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    Olá gente! Eu tive qe voltar meio na marra pra explicar umas coisinhas pra vocês, mas fica pro fim do capítulo.

Este NÃO é o capítulo inteiro, mas como vocês estavam à beira de uma esclerose múltipla com lacerações graves, estou disponibilizando o INÍCIO do capítulo pra que vocês não fiquem sem nada por enquanto. Escrevi esse trecho antes de fazer as malas, então bora lá matar a saudade! Eu queria muito terminar de escrever antes de postar, mas não dava pra deixar vocês no desespero!  

Infelizmente, o cap vai sair sem edição, mas no próximo já ajeito as coisas!
:)

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    Waverly se descobriu com um pequeno caso de alteração cardíaca em grande escala.

Como Dama de Honra da princesa, já participara de muitos bailes. E mesmo que fosse uma espectadora distante em todos eles, o fato de comparecer naquele baile, vestida _ou "despida"_, do jeito que estava, a apavorava num nível inominável.

Ela também já tivera suficientes oportunidades de avaliar outras moças para chegar à conclusão de que sua vestimenta beirava o aceitável dentro dos círculos atuais de jovens.

Mas esse era o problema.

Outras moças ficavam bem vestidas de uma maneira sensual.

Ela se sentia... desengonçada como uma enguia. Parecia longa demais, os ombros não conseguiam entrar num consenso com o balanço dos quadris ao caminhar... era um completo desastre.

E por esse motivo, ela havia decidido criar uma intensa relação amigável com o primeiro enorme vaso de folhagens que encontrou quando entrou com Kate no grande Salão de Festas, depois do monstruoso lance de escadas. E as coisas teriam dado certo se a princesa não tivesse girado sobre os calcanhares com um olhar demoníaco expelindo fogo que parecia vir das estranhas do inferno quando percebeu que a intenção de Waverly era permanecer exatamente ali.

― Wave! Você é minha Dama de Companhia! ― Kate murmurou, trotando até ela ― Então, espera-se que você me faça companhia.

Waverly anuiu um resmungo enquanto se encolhia atrás das folhagens, a respiração tensa saindo às lufadas.

― Posso, perfeitamente, te fazer companhia daqui. Me carregue em seu coração, Kate.

Kate estapeou a própria testa com um retinido elegante e ao mesmo tempo infantil, demasiado doce para soar ofensivo.

― Eu vou é te carregar pelas orelhas se você insistir em ficar aí. Você não pode passar a noite toda escondida atrás de um vaso de folhagens, Wave! É completamente... deselegante.

― Bem, é oficial. Eu e a elegância não estamos nos dando muito bem ultimamente. Nossas relações estão, atualmente, cortadas. Vetadas. Extinguidas até segunda ordem.

Kate alinhou a coluna como havia aprendido, recentemente a fazer.

― Bem, então eu ordeno, usando de minha autoridade como princesa, que você reate suas relações com ela imediatamente! ― Kate murchou os ombros, tremelicando os cílios de uma forma persuasiva, de um jeito que só ela sabia fazer ― Por favor, Wavezinha... não me deixe sozinha no meio de toda essa gente!

Waverly trincou a mandíbula, lhe apontando um dedo acusador.

― Tivesse pensado nisso antes de arrancar minhas roupas e jogá-las para o alto como se estivéssemos em um cabaré que quinta.

Um Príncipe Pirata - Desencantados Medieval 2Onde histórias criam vida. Descubra agora