alone × pjm

[62] it was him...

• LISA •

— Por favor, salvem ela... não deixem ela morrer, por favor... — a ruiva chora desesperadamente, vendo sua amiga sendo deitada na maca e entrando na ambulância.

— A gente vai fazer os possíveis. — o homem de branco fala. — Você sabe onde está o celular dela? Precisamos contactar os pais.

— Não, ela... ela não tem pais. — ela funga. — Ela vive com a avó, uma senhora muito velhinha e doente. Por favor, não fale nada para ela, será pior.

— Eu preciso avisar alguém. — o homem fala.

— Não, não precisa. Eu estou aqui, eu sou a melhor amiga dela, eu ficarei responsável por ela.

— Eu sinto muito, mas a senhora é menor de idade, eu não posso deixar.

— Eu fico. — Jin se aproxima do homem, fazendo a ruiva olhar ele confusa.

— Quem é você? — ela pergunta.

— Ouça, eu tenho 18 anos. Eu posso ficar responsável pela garota. — ele fala e o de branco apenas suspira.

— Tudo bem. Vai precisar preencher uns papéis, me siga. — ele fala e o de fios pretos vai com ele, sorrindo leve para a ruiva.

Jin sai do interior da escola com os homens fardados, fechando a porta. A ruiva se encosta na parede deixando sua cabeça cair pra trás, soluçando com as mãos no rosto.

— Rosé...

A ruiva respira fundo e direciona sua atenção para o loiro a chamando.

— Jiminnie?

Ela sorri surpresa e corre para abraçar ele.

— Meu Deus, Jiminnie... É tão bom sentir seu abraço de novo... — ela enterra a cara na cova do pescoço dele. — Obrigada por estar aqui...

Ele apenas sorri fraco e abraça ela de volta, me olhando como se pedisse desculpa. Eu apenas assinto, tentando lhe transmitir que está tudo bem.

Rosé e Jimin já foram mais que amigos. Havia um boato que eles namoravam, vocês lembram? É, podemos dizer que eles se divertiam juntos.

— Ela vai ficar bem... Jisoo é forte. — ele fala acariciando seu cabelo.

— Eu não posso ficar sem ela, Jimin. Eu não posso...

Sinto uma mão agarrar a minha, e percebo logo de quem é. Agarro de volta, sorrindo levemente para a morena.

Jennie já passou pelo que Rosé está passando. Quando Kim cortou meus pulsos e eu quase sangrei até a morte. E eu sei que ela se sentiu desamparada, como se a vida não fizesse mais sentido. Porque a gente não é amigas, nós somos irmãs. E não conseguimos viver uma sem a outra.

— Ele vai pagar pelo que fez. — a ruiva fala quebrando o abraço. — Ele vai pagar por ter quase morto minha melhor amiga!

— Ele quem? — Jimin pergunta. — Você sabe o que aconteceu com a Jisoo?

— Claro que eu sei! Foi ele! Ele estava espancando ela quando eu cheguei! Foi meu grito que fez ele parar e fugir!

— Rosé... — Jungkook se aproxima dela. — Você está falando de quem?

Ela encara eles sem piscar durante algum tempo, mas aí ela acorda baixando o olhar.

— Eu deveria ir para casa...

— O quê? Não, você não está em condições de ir sozinha para casa. — Jimin fala.

Encaro a morena do meu lado e ela assente. Sorrio um pouco e dou um passo em frente.

— Claro que não. — falo. — Você vem com a gente, nós cuidaremos de você.

Jimin me olha surpreso e eu apenas lhe dou um sorriso. A ruiva me encara e a seguir encara Jimin.

— Nossa, você é a Lisa! — ela fala limpando as lágrimas, e sorrindo. — Meu nome é Park Chaeyoung, mas me chama de Rosé. — ela vem até mim e me abraça.

— Olá Rosé, meu nome é Lalisa Manoban. Mas você sabe... você falou o meu nome. — rio um pouco.

— Hum, você cheira bem. — ela fala cheirando meu pescoço.

— Ahm... o-obrigada. — falo meio constrangida.

BamBam e Namjoon se entreolham segurando o riso, como se soubessem de algo que eu não sei. Apenas ignoro eles e sorrio para a ruiva.

— Vamos, a gente vai buscar umas roupas em sua casa e depois iremos para casa da Lisa. — Jennie fala.

— Ah é? — falo e elas riem.

Acabamos por abandonar a escola e fomos para minha casa. Rosé tomou um banho e se vestiu com roupas confortáveis. Jin falou que nos informaria de tudo o que estava acontecendo e assim que Jisoo pudesse receber visitas, nós iriamos para o hospital.

Eu não sei o que aconteceu. Mas pelo visto Jisoo foi espancada e tem bastantes lesões. Ela não é uma menina muito sociável, eu posso dizer que a vi na escola umas duas vezes, já que a gente não é da mesma sala.

Rosé falou que viu quem fez isso. E ela conhece a pessoa, mas parece que algo impediu ela de falar o nome do culpado.

De uma coisa eu tenho certeza. Eu não vou descansar até encontrar quem foi capaz de deixar a garota naquele estado.