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— Achei que não ia vim!! — Collins fala assim que me vê na porta da escola.

— E acha mesmo que eu perderia esta festona? — Falo sorrindo.

— Olha trouxe para você. — Ele me entrega uma rosa vermelha.

— Que linda. — falo pegando a rosa e cheirando.

— Não mais que você. — Olho para cara dele e dou risada.

— Me desculpe mais essa cantada é horrível. — Ele sorri.

— Não custava tentar, venha esta festa não vai se animar sozinha. — Ele paga minha mão e me arrasta para o meio da festa.

[...]

Dançamos a noite inteira até minhas pernas pedirem descanso, arrumo um local livre para me sentar.

— Já cansou? — Ele aparece com um copo na mão.

— Estou dançando a mais de 2 horas sem parar acha que não me cansaria? — Ele me entrega o copo.

— Beba um pouco se sentira melhor.

— Colocou um tipo de droga que vai em fazer esquecer meu nome?

— Talvez... — Pego o copo de sua mão e bebo. — Que tal sairmos daqui?

— Espere um pouco a droga ainda não fez efeito ainda me lembro do meu nome bizarro.

Ele dá uma risada alta.

— Seu nome não é bizarro e não tinha nada além de energético na bebida. — Olho para ele.

— Para onde quer me levar?

— Tem uma cabana abandona aqui próximo a escola ela fica no meio da floresta, a gente pode....

— Vamos. — Me levanto e pego em sua mão levando ele para fora da escola.

[...]

— Você tem certeza que não tem ninguém aqui? — pergunto assim que estamos de frente com a cabana.

— parece que tem alguém? — Olho para a cabana e não parece haver sinal de vida.

— É...não...mas deve ser de alguém e se o dono chegar? — falo girando a rosa em meus dedos.

— Eu e meus amigos todos os anos passamos aqui e roubamos algumas bebidas.

— É o que? Você rouba bebida de uma cabana abandonada no meio de uma floresta sinistra?

— Ainda estou vivo não é? Vamos logo. — Ele vai até a porta e se ajoelha na frente dela. — tem um grampo?

Procuro algum grampo pelo meu cabelo e acabo encontrando.

— Que clichê.. — Reviro os olhos e entrego o grampo para ele.

— O que é clichê? — Ele fala tentando abrir a porta.

— Você...eu...essa cabana abandona isso é coisa de livro. — Reviro novamente os olhos e começo a olhar em volta.

— E como acaba este tipo de livro clichê?

— Eles transam e voltam para casa, no dia seguinte eles fingem que nada aconteceu,a menina se apaixona e no fim descobre que tudo não passava de uma aposta miserável...ela briga com o menino mas ele diz que se apaixonou por ela e então eles começam a namorar todos  tentam separar eles mas no fim o amor sempre vence... — falo juntando algumas pedrinhas.

— E abracadabra abri... — Ele fala abrindo a porta e me dando passagem. — E que merda de livro foi esta que você leu?

— Não me recordo nomes... — Quando me viro para ele sou agarrada e beijada.

Amendoim e...menta? Mais que merda de combinação é essa?

Sinto suas mãos apertarem minha cintura e me puxar mais para perto, a rosa cai no chão, seu peito sobe e desce assim como o meu numa perfeita sincronia, minhas mãos vão parar em volta do seu pescoço,ele vai me guiando pela cabana e quando vejo estou deitada na cama, ele vem por cima de mim e sinto ele me puxar mais para perto.

O fogo dos nossos corpos vai aumentando e tenho certeza que posso evaporar a qualquer minuto.

BUM!!!

Paramos imediatamente de nós beijar e ele olha para mim.

— O que foi isso? — Falo olhando para ele tentando recuperar o fôlego.

—Não sei, deve ter sido lá fora. — Ele dá de ombros e começa a beijar meu pescoço.

— E se não for...e se o dono tiver voltado.

— Ele pegaria a gente se beijando na cama dele.— Ele me ignora completamente.

— Não vai rolar...— Ele me olha. — Quero dizer não até você ir verificar. — Ele bufa mas mesmo assim sai de cima de mim.

— Eu vou lá fora, quando eu voltar a gente termina o que começamos. — Ele pisca para mim e sai do quarto.

Me sento na cama e tiro minhas botas quando coloco ela no chão vejo um celular jogado, pego o celular e percebo que é de Collins e não tem senha.

— Quem em pleno século XXI não coloca senha no celular. — Falo para mim mesmo.

Por pura curiosidade começo a ler as mensagem dele com um amigo.

— Putaria...putaria...sexo...putaria...pornô....jogo....putaria....olha putaria....

De repente vejo meu nome.

— Interessante.

Começo a ler as mensagens que contem meu nome.

— Está vendo não tinha nada... — Collins entra no quarto e me vê com seu celular. — Esse celular é meu? — Ele começa a procurar pela sua roupa.

— Sim.

— E você está mexendo?

— Sim.

— E você descobriu?

— Sim. —Encaro ele com um olhar sanguinário.

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Um crime quase perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora