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Quando entramos na escola vejo que todos estão nos encarando.

— Eles sabem !! — Começo a entrar em pânico.

— Não, não sabem, só estão nos olhando porque estamos com Collins Madson.

— Agora é culpa minha. — Ele sussurra para nós.

— Talvez. — Vou em direção ao meu armário e abro.

— Vou ver se consigo mais informações com meu pai. — Collins se encosta no armário ao lado.

— Podemos nos ver mais tarde. — falo pegando os livros das primeiras aulas.

— Sim, que tal a lanchonete perto da pracinha? — Ele sugere.

— Não, tem que ser um local onde ninguém nós verá.

— Que tal na minha casa subsolo?  — Ele fala.

— Também não precisa ser irônico palhaço. — Fecho o armário.

— Vamos lá para casa, minha mãe estará no hospital. — Dominick surge com a ideia.

— Ok na sua casa, depois da escola? — falo.

— Sim. — os dois concordam e nos separamos cada um indo para um canto.

[...]

— Eu jurava que eles sabiam!! — falo saindo da escola.

— Você está paranoica, ninguém sabe de nada. — Dominick me empurra.

— Já conversou com o seu pai? — pergunto para Collins que nos acompanha.

— Estou tentando ligar para ele, mas ele não atende. — Ele desliga o celular.

Ouvimos um barulho de sirene policial atrás da gente e nos viramos, vendo o carro do delegado aparecer.

Ele para em nossa frente e sai do carro.

— Que bom encontrar você. — O delegado fala assim que se aproxima de nos. 

— Eu estava te ligando onde estava? — Collins fala.

— Eu disse hoje de manhã que ia para uma patrulha na floresta e vocês quem são? — Ele encara eu e Dominick.

— Prazer sou Dominick Santiago...

— Ah sim filha da Emily Santiago a enfermeira, sua mãe já me ajudou bastante e você deve ser Naomi Moraes filha de Suzanna sua mãe é uma grande mulher.

Como eu sempre disse ''Cidade pequena''

— Exatamente. — Dou um sorriso.

— então para onde iam? — ele olha agora para o filho.

— Íamos fazer um trabalho na casa do Dominick não é mesmo.

— É sim...— Eu e Nick apenas concordamos.

— Querem um carona? — Ele aponta para a viatura.

[...]

Naquela noite

— Deve ser maneiro andar em uma viatura, quando eu vou presa quero andar em uma.

— Não deve ser maneiro quando você é o criminoso, todos olhando para sua cara. — Dominick fala cavando.

— Qual é aquela sirene, teve ser muito foda, quero andar de viatura na minha prisão. — Falo rindo e eles reviram os olhos.

[...]

Eu devia calar minha boca.

— E porque não? — Dou um sorriso amarelo e entramos na viatura.

Quando estamos nos aproximando da casa de Nick olho pelo espelho e vejo o olhar de Collins incentivo ele com o olhar a pergunta sobre a patrulha ele coça a garganta e por fim começa a falar.

— Encontrou alguma coisa na patrulha? — Ele pergunta ao pai que não tira os olhos da estrada.

— Encontramos um corpo. — ele fala normalmente como se estivesse perguntando o que ele quer no café.

— Um corpo. — Nós três falamos juntos.

— Sim, parece que o cachorro de um caçador farejou ele estava enterrado em uma cova de mais o menos meio metro, enviamos para uma analise mais profunda, os resultados vão sair daqui a pouco e ai será anunciado na TV para saber se alguém o reconhece. — ele para em frente a casa de Nick e descemos do carro.

— Obrigado. — falo paralisada na calçada.

— Até mais crianças.

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