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— Precisamos de alvejante, álcool, panos... — Dominick começa a falar uma lista de produtos.

— Será que ele tem tudo isso aqui? — falo entrando na cabana.

— Acho que sim, ele tem que ter algo. — Ele fala me acompanhando.

Dominick pediu para que usássemos luvas e ele cortou a sola dos nossos sapatos.

— Precisava disso? — falo olhando para minha antiga bota.

— você nem gostava dela.

— Grosso. — Bato em seu braço.

— Precisamos começar pelo quarto, limpar chão,a cama e qualquer coisa que vocês podem ter encostado, depois passamos para a sala e por fim o resto da casa.

— E as roupas de cama? — pergunto.

— Vamos queimar tudo e trocamos com novas. — Collins fala indo para o quarto.

— Ele não é tão idiota. — falo sorrindo.

Horas depois....

— Pronto terminamos não a nada nessa casa que pode provar que estivemos aqui — falo sorrindo.

— Tem certeza? — Collins fala com um saco com as roupas de cama.

— Absoluta. — Dou um sorriso.

[...]

— Pronto ninguém nunca descobrirá nosso segredinho. — falo batendo as mãos.

— Não fique feliz antes da hora!! Pode trazer azar. — Collins fala por coma.

— Só se sua boca for grande demais. — Mostro a língua.

— Só se Deus estiver nós ajudando. — Dominick fala.

— Não temos um álibi. — Collins fala enquanto vemos a fogueira queimar todas as provas possíveis do nosso crime.

— Como assim? — Dominick fala.

— E se a gente for suspeito precisamos provar que estávamos em algum lugar.

— Vocês já tem a festa de primavera te viram lá certo?: — Dominick fala olhando para mim, concordo com a cabeça. — E minha mãe me viu em casa antes de ir para um plantão, está tudo certo ninguém saberá de nada.

Concordamos com a cabeça e seguimos caminho de volta para casa.

— Somos os gênios do crime, formamos um trio. — falo caminhando.

— Ah claro e que trio. — Dominick fala atrás de mim.

— Somos tipo Hermione, Harry Potter e Roney, você é o Roney porque é ruivo. — Falo olhando para trás e apontando para Dominick.

— Harry Potter e seus amigos não matavam pessoas. — Collins fala olhando para mim e revirando os olhos.

— Estraga prazeres. — me viro para frente e continuo andando.

Escutamos um barulho e paramos no exato momento.

— Vocês escutaram isso? — Falo sussurrando.

— Sim. — eles respondem juntos.

— Acha que alguém nos viu? — Collins pergunta.

— Acho que não. — falo.

— Acho melhor corremos.

— Assim seremos suspeito. — Digo o óbvio.

— Ainda está de noite e não tem como ver nada nessa floresta se formos esperar algo acontecer seria pior. — Concordo com a cabeça e começo a correr.

Só paramos de correr quando já estávamos próximo a minha casa.

— Nunca mais eu vou correr na minha vida. — falo tentando recuperar o fôlego.

— Amanhã será um novo dia....não podemos parecer suspeitos. — Dominick fala serio.

— O que quer dizer?

— Não podemos nós tornar os três mosqueteiros de uma hora para outra, não somos amigo do Collins e não seremos não podemos levantar suspeitas. — Dominick pega em minha ,ão e começa a me arrastar em direção a minha casa.

— Tchau Naomi. — vejo Collins acena para mim e eu retribuo.

[...]

— Você não precisava ter sido tão grosso com ele. — Falo assim que chego em meu quarto.

— Tira a roupa.

— Nossa, assim também não né. — Falo olhando para ele que revira os olhos.

— Eu preciso das suas roupas para eu lavar. — Começo a tirara a roupa.

— Você foi malvado, ele nós ajudou a esconder um corpo.

— e ajudou a matar uma pessoa. — Entrego minhas roupas para ele.

— Dominick ele não é tão idiota assim.

— Lave bem o cabelo para tirar qualquer resíduo de terra, suas unhas também.

Então ele sai do quarto sem dizer mais nada.

[...]

Quando saio debaixo do chuveiro me sinto mais cansada, entro no quarto e coloco uma camiseta bem grande e vou para debaixo dos cobertores, tenho certeza que quando acordar não lembrei da assustadora festa do baile da primavera.

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