IIIIIIIII

108 7 2
                                    

— Ok não precisava contar tudo do inicio. — Ele fala assim que conto tudo.

— Você que perguntou , agora precisamos de alguém ágil o suficiente para nós ajudar a esconder tudo isso.

— Você quer chamar alguém para nós ajudar?

— Você já tentou levantar um corpo morto? Precisamos de uma terceira pessoa.

— E quem seria o louco de entrar nessa furada?

Plim!!

É nesses momentos que você pensa em todos a sua volta, pensa em como eles agiriam nessa situação, tentei pensar em alguém que levaria isso com uma calma invejável que que saberia o que fazer.

[...]

Me dá o seu telefone já sei pra quem ligar?

Ligação on

— Alô? — Nick atende do outro lado sonolento.

— Fiz merda.

— Vai me afetar em alguma coisa?

— Se quiser me levar um celular na bunda quando for me visitar na cadeia, sim.

— me manda o endereço estou indo.

ligação off

— CARALHO eu não sei o que fazer. — Dominick entra em pânico.

— Dominick cala a boca eu te chamei porque achei que iria agir tranquilamente.

— E como agir tranquilamente na frente de um corpo morto que a sua melhor amiga acaba de matar.

— Ei!

— Vocês sabem quem é ele? — Dominick pergunta.

— Não deve ser ninguém importante, pode até ser um homem que decidiu viver sozinho porque não tinha família e morreu.

— Sim com uma pedrada na cabeça. — Collins fala.  — Mas foi apenas uma pedrada ele não devia ter morrido.

— Dependendo do local, objeto e força utilizado sim pode matar alguém. — Dominick fala olhando para Collins.

— Eu acho que deveria ter usado um galho assim ele desmaiaria.

— Sério é agora que tem essa ideia? — Collins se levanta e vem em minha direção. — Olha que pena tarde demais.

— Se você não estivesse gritando feito uma menininha eu teria pensado melhor.

— Eu estava a ponto de morrer, queria o que?

— No máximo que ele iria fazer era uma cicatriz nessa sua cara de gostoso...quero dizer idiota que você tem.

— Que maneiro uma cicatriz, super foda....

— Ninguém mandou invadir a casa dele. — falo apontando o dedo em seu peito.

— Eu não obriguei você a vim comigo. — Reviro os olhos.

— Ninguém mandou me seduzir para uma cabana para cumprir uma aposta.

— Você que venho porque quis...

— Pera uma aposta? — Dominick me olha e logo depois passa seus olhos para Collins.

— É...ele fez uma aposta com os amigos dele de me levar para cama... — Antes que eu possa terminar Dominick acerta um soco um Collins que cai no chão.

— DOMINICK !! — Seguro ele no lugar para que não avance.

— Eu deveria encher seu rosto de porrada, porém preciso ajudar minha amiga a esconder um corpo.

— Nossa isso ficou tão...criminal. — Falo sorrindo.

— Vamos precisamos enterrar o corpo.

[...]

— Deve ser maneiro andar em uma viatura, quando eu vou presa quero andar em uma.

— Não deve ser maneiro quando você é o criminoso, todos olhando para sua cara. — Dominick fala cavando.

— Qual é aquela sirene, teve ser muito foda, quero andar de viatura na minha prisão. — Falo rindo e eles reviram os olhos.

— Cava !! — os dois falam.

— Odeio sapatos de salto alto. — Falo me apoiando no cabo da pá e tirando eles.

—  Não pare de cavar. — Dominick fala ainda cavando.

— Eu acho que já está bom. — falo me sentando no chão mesmo.

Collins e Nick param de cavar e observam o buraco.

— Devemos pensar se chover não ira desenterrar o corpo.

Levanto e pulo na cova.

— Está vendo tamanho perfeito, bate em minha cintura. — Eles me ajudam a sair e eu limpo minha roupa.

— Acho que agora só falta o corpo.

— Olha ele está acenando. — Falo chamando a atenção dos meninos.

— Naomi larga do morto.

— Deixe a mão dele em paz!! — Collins chuta o braço da minha mão.

— Já pensou ele acordar.

— Então ele seria um zumbi. — Collins ajuda a levantar o corpo.

— Se zumbi é um morto vivo, então ele é a prova morta que alguém morto pode ser a prova viva que há vida após a morte — Eles me encaram.

— Da onde você tirou esta porcaria? — Dominick me encara.

— Da internet. — Dou de ombros.

— Você não quer entrar na cova junto com ele.

Reviro os olhos e colocamos o corpo na cova.

[...]

— Ele era bem pesado. — Falo assim que terminamos de cobrir o copo.

—Os músculos se contraem gata...e densidade é igual a massa sobre volume...mais massa,mais volume..por isso que ele fica durinho. — Dominick fala piscando para mim.

— Que nojo. — Eles me ajudam a jogar pedras e matos em cima do recém túmulo. — Olha nem parece que enterramos alguém.

— Tirando nossa roupa e nossas mãos e talvez os cabelos, e quem sabe a nossa consciência pesada é não parece. — Collins ironiza.

— Você não é tão idiota quanto pensei. — Dominick bate em seu ombro.

— Ei! Ainda não terminamos, temos uma cabana abandona para limpar. — Falo jogando a pá no chão.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

DEIXE SEU VOTO

Um crime quase perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora