i'm a monster...

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Hoje é manhã de quinta-feira, e estou no meio da última aula do dia.
Como me sinto? Entediado.
Queria estar treinando, ou fazendo qualquer outra coisa.

Depois de alguns sermões do professor para eu prestar atenção na aula, ela finalmente acaba.
Estando ansioso ou não eu ainda sou calmo para arrumar o meu material.

- Ka ge ya ma... -ouço a voz do Hinata na porta da sala.
- Que foi? -retruco ele me sentando da mesa.
- Vamos, vamos... eu vou chegar primeiro que você... -Hinata fala se escorando no batente da porta.
- Ah, não vai mesmo... -me levanto e antes que eu pudesse fazer algum movimento ele se dispara para fora da sala. Pego a minha bolsa e corro atrás dele. O vejo ainda no corredor, parado, encostado na parede, como se nada tivesse acontecido.
- Não era uma corrida? -pergunto confuso, chego perto do mesmo.
- Só acho que hoje, só hoje, a gente podia andar feitos pessoas normais... -ele fala colocando o rosto de lado.
- Você é mesmo estranho... -ando até perto dele. - Idiota... -e dou um tapa na nuca dele.
- Isso doi, Kageyama! -fala ele passando a mão aonde eu bati.
- Vamos logo... -o empurro de leve pra que ele desse um passo.

Andamos alguns minutinhos e chegamos no vestiário, colocamos as nossas bolsas de lado e pegamos nossos uniformes de treino.

- Tão cedo aqui, apostaram corrida de novo? -a voz de Suga ecoa pela sala.
- Dessa vez não, vivemos andando mesmo... -Hinata fala por nós dois.
- Que surpresa de vocês dois, agora parecem mais pessoas normais... -Daichi aparece atrás de Suga.
- Pessoal, vamos entrando que eu to com vontade de treinar! -a voz de Nishinoya ecoa atrás de Daichi.
- A porta agora é local para reuniões? -Tsukishima retruca atrás do pessoal.
- Desculpa, desculpa, pessoal... -Suga entra no estiario deixando os outros passarem.
- Cade o Tanaka, o Asahi e o Yamaguchi? -Hinata pergunta.
- O Yamaguchi estava tomando água e mandou eu ir na frente... - Eu não sei do Tanaka não...-Noya falava tirando a camisa.
- Quando ele resolve fazer alguma coisa e ninguém mais sabe e melhor esperar ele aparecer por conta propria... -Daichi retruca.

Nos trocamos e esperamos os resto do pessoal chegar.
Eles demoraram um pouco, nós já estavamos entrando na quadra quando os três apareceram pedindo desculpas delo atraso, Daichi redimiu mas deu um sermão depois neles.

No treino Hinata não parava de me olhar, era como se tivesse um cachorro bebê nas minhas costas. Ele me olhava, tirava os olhos, virava a cara e me olhava de novo, me incomodei um pouco com aquilo mas ignorei, além de ficar me olhando toda hora ele também errava varios saques.

- Hinata, está tudo bem...? -Nishinoya perguntou.
- C-claro, não pododeria estar melhor... -a voz de Hinata saia nervosa, ele não estava bem. Mas desde quando eu percebo esses tipos de coisa?

Se concentra, Kageyama, foco no jogo, foco no treino... penso.

O treino foi um pouco puxado, mas ainda 'dava para caminhar.
Ajudamos a arrumar a quadra e fechamos tudo.
Hinata ainda parecia nervoso, ele estava mais branco que o normal, até parecia um papel.
Ele nunca foi de se preocupar tanto, a não ser quando era uma partida oficial.

- Hinata, o que você tem? -eu pergunto seco me dirigindo á ele. Ele se recontrai colocando a mão na cabeça.
- V-você vai me bater, c-calma...
- Você... conta logo... -eu o encaro.
- E-.... eu... -ele soltava alguns gemidos abafados. Seguro a sua camisa e o coloco contra a parede.
- O que você tem, Hinata!? -eu grito com o menor. - Por que você tá' tão estranho!? -minha irritação já estava transbordando.
- K-ka-kageyama... cal...calma... -ele olha fundo em meus olhos. - Des... desculpa... -seus olhos juntam com o meu. - Eu só estou preocupado....
- Com o que!?
- Com a minha irmã... e um pouco comigo... -eu o solto devagar até o deixar ajoelhado no chão. O silêncio se toma na rua.
- A Natsu.... ela... ela esta no hospital e eu fui o culpado disso... -Hinata falava com a voz embargada. - Eu... eu... Kageyama... -ele fala o meu nome como um sussurro e me abraça forte e chora. Eu não tenho reação.
O que esse coisa fez? Era a única coisa que eu pensava.
- Hinata... -as lagrimas escorriam pelo rosto do ruivo e molhavam meus ombros. Eu retribuo o abraço.
- Eu não sei como eu posso ser tão idiota, Kageyama.... o que eu faço...? -ele dizia e meio aos soluços.
- Você pode me contar o que aconteceu? -eu o tiro do abraço e o encaro. Seu rosto estava todo molhado por conta das lagrimas, sua respiração estava pesada e os seus olhos levemente inchados. - Calma, Hinata, só me conta o que aconteceu, ok?
- A gente pode ir na minha casa? Já esta quase de noite e ta' esfriando e você nem troxe um casaco, você vai pegar um resfriado... -ele limpa as lágrimas e se levanta.
- E desde quando você se preocupa tanto comigo...? -eu falo.
- Desde que eu me importa com os outros a minha volta eu sempre vou me preocupar com você! E a minha casa é a mais próxima...
- Tá bem...

Eu odeio admitir mas a casa dele é a que está mais perto e também está esfriando, ele tem toda a razão...
Andamos algusn minutos e chegamos na casa do ruivo, ele tentava abrir a porta mas a tremedeira não deixava. Peguei as chaves da mão dele e abri a porta. Entramos e ele se disparou para dentro de casa, correu e subiu as escadas. Fui atrás dele mas eu não sabia ainde era o quarto do mesmo, nunca havia pisado naquela casa.
Subi as escadas devagar, tinha um quarto entre aberto com a luz ligada, abri ela por completo torcendo para que fosse o quarto do Hinata. E era.
Vi o mesmo em sua cama, chorando e sussurrando cosas para si mesmo

- Cala o boca, idiota! Você não é um monstro! Para de falar merda! -chego perto de sua cama e me ajoelho. - Você não matou a sua irmã! Ela ainda está viva, vê se para de falar merda, Hinata!
- Ma...mas eu... -Hinata fala em meio aos soluçosbcom a cara no travesseiro.
- Sem mais Hinata ou sem menos Hinata! Fecha a boca se for falar merda...
- Você não está ajudando, Kageyama... -Hinata levanta a cabeça que estava em meio os travesseiros.
- Cade o seu celular? -eu pergunto me levantando.
- Tá na minha mochila, porque? -ela se levanta esfregando os olhos.
- Hum... -vou até a mochila dele e pego o celular. Desbloqueado? Bem, eu sabia que o Hinata era do tipo de pessoa idiota, mas não colocar senha no celular já ta demais.
- O que você vai fazer, Kageyama? -ele se levanta e vai até mim.
- Vai tomar banho, que eu cuido das coisas... -dou uma olhada de lado e lá estava ele todo molhado por conta das lágrimas. - Tu tá todo cacado, pelo amor de Deus, Hinata, entra de baixo daquele choveiro agora!
- Tá... -ele tira a camisa e sai do quarto.

Ligo para a mãe do Hinata e antes de que ele pudesse sair do banho termino a conversa com a mesma.

A mãe do Hinata é bem legal... penso.
Meus devaneios são cortados por uma abóbora de toalha que senta do meu lado na cama.
- Você vai embora agora? -ele olha fundo para mim. Isso aqui é um interrogatório para ele estar tão sério?
- Acho que vou sim... -respondo entregando o celular de volta.
- Tá muito tarde... -ele pega o celular e se levanta colocando o aparelho em cima da pequena escrivaninha que ficava do lado da sua cama.
- Não está tanto assim...
- Já é quase oito horas, Kageyama -ele fala indo até o quarda-roupas e pega uma blusa laranja clara.
- E daí...? -respondo seco cruzando os braços.
- E daí que eu não vou deixar você sair essa hora na rua! -ele retruta.
- Tu tá parecendo a minha mãe... -me levanto.
- Você não vai... -ele veste a camisa. - Você fica..!

Reviro os olhos e saio do quarto do mesmo. Desço as escadas e vou até a suposta cozinha, encontro um liquido meio azermelhado espalhado no chão e logo em seguda um frasco de desinfetante aberto derramando um pouco do liquido. Limpo tudo antes do Hinata chegar.
- O que você ta fazendo...? -
- Que foi, Hinata? Virou a minha mãe agora? Não posso nem mais lavar a mão que eu to vendendo crack!?
- Tá, desculpa... -ele se senta em à mesa e encara as próprias mãos.
- Olha, Hinata... -me sento ao seu lado, o mesmo me encara. - Enquanto você estava no banho eu falei com a sua mãe e.... -antes que eu pudesse falar alguma outra coisa Hinata me corta.
- Você fez o que!? -ele me olha tão frundo que eu consigo sentir a sua presença dentro da minha cabeça.
- Eu conversei com a sua mãe... que foi, Hinata? Eu precisava fazer isso!
- Não, não precisava...! -ele vira o rosto de lado quando percebeu que eu também estava o encarando.
- Idiota... -retruco para mim mesmo.
- Eu ouvi, Kageyama! -ele tenta me empurrar mas acaba caindo em cima de mim.
- I-idiota!





JSUS, ALGUÉM ME ENTERRA QUE EU TO MORTA ;-;
exato, eu morri, desde que eu nasci eu to morta, naum sei como eu to falando... mas mudando de assunto...
vocês shippam (n sei se escrevi certo, sorry ;-;) kagehina? Heim? >u>

ep que vem, que talvez saia hj, vai ser muito peculiar... sério.
eu me inspirei em um bolo de cenoura pra fazer sacoisa...
UM BOLI DE CENOURA ;---;
tá, eu não sou normal...

mas, bem, é só isso mesmo..
até seus coisa :)))
FALWWWWWW

SZSZSZSZ

desculpa qualquer erro :')



Eu & Você |KageHina| [completed]Onde histórias criam vida. Descubra agora