breve visita à ela.

3.3K 410 196
                                    

A campainha  tocou repetidas vezez, alegando que era a minha mãe. Corri rapidamente até a porta com a intenção de faze-la parar.

— Mama! Vai acordar meu amigo! —falei num tom preocupado.
— Desculpe. É que ninguém havia me atendido quando eu gritei seu nome, então eu me prepcupei. —deu um sorriso fraco de olhos fechados.

Eu havia puxado bastante a minha mãe no aspecto físico e um pouco emocional. Ela era alta, alguns 1,70 de altura, tinha longos cabelos pretos lisos e seus olhos era azul cobalto brilhantes; minha mama era linda.

— Tudo bem, tudo bem… —vou até ela. — Trouxe?
— Sim! —concordou e estendeu uma mochila média, bem pesadinha por sinal. — No bolso da frente tem sua escova de dentes e uma pasta dental, é feio usar pastas dentais dos amiguinhos. Ah, tem um mini-bento ai dentro com um almoço caprichado para você e seu amiguinho caso a mãe dele não volte do trabalho à tempo, também tem outro bento termico com alguns iogurtes e aqueles leiteinhos que você ama-
— Woa. Obrigado —agradeço, a interrompendo. — Não precisava de tanta coisa…
— Precisava sim! Você é meu filho, Tobio-chan… —apertou a blusa contra seu peito. — Bem, eu estou atrasada para o trabalho. —beijou minha testa e desceu os degrais e foi em direção ao portão aberto. — Se cuida e não faça besteira! —gritou antes de entrar no carro.
— Tchau, mama! —sorri fraco e assenei antes de ver minha mama sair pelo lado oposto.

— Quem era? —a voz melosa e sonolenta de Hinata soou atras de mim. Me virei e fechei a porta com cuidado.
— Minha mama. —respondi dando de ombros.
— O que ela veio fazer aqui? —Hinata perguntou baixo e se sentou no chão, ao lado de uma mesinha pequena de centro.
— Veio trazer algumas roupas para mim. —coloquei minha mochila encostada na parede e me sentei ao seu lado.
— Para…? —insistiu desanimado.
— Não é obvio, idiota? Eu vou passar um tempo aqui com você.

Hinata se esguiou um pouco para trás e arregalou os olhos, e seu rosto que antes estava palido estava um tom bem rubro.

— Eu dou conta de me cuidar sozinho, baka! —desviou o olhar.
— Claro… —cruzei os braços. — Você não vive sozinho idiota! Não sem mim.
— I-idiota!. —Hinata pareceu se irritar, se levantou e foi batendo os pés no chão até seu quarto, onde bateu a porta forte. Pude ouvir um grito abafado logo em seguida, e um baque que parecia que ele tivesse caido no chão. Dou uma risada fraca e me levanto.

Hinata era aquele tipo de garoto que me irritava, mas era bom ser irritado por ele. Era legal.

Pego minha mochila e vou para o banheiro.

Poucos minutos depois ouço Hinata choramingando pela casa em línguas totalmenete estrageiras, não entendia nada do que ele falava ou murmurava.

— Kageyama… Kageyama! Tobio Kageyama! —Hinata estava com sua voz arrastada e carregava seu ar de tristeza consigo.

— Que foi? —sai do banheiro com a toalha em minha cintura e meu cabelo molhado. — Eu quero terminar meu banho… —murmurei irritado com a criatura ruiva.

— Mas eu quero ficar com alguém… —resmungou entediado e se jogou no sofa, ficando todo esparramado pelo mesmo.

— Faz o seguinte; escolhe um filme que a gente assiste assim que eu sair do banho, ok? —dei a ideia à Hinata que me olhou com um olhar meio entendiado e caido. Voltei a meu banho e terminei de me lavar por completo. Coloquei um roupa confortável e enfim sai do banheiro. Fui em direção à sala e observei sua extensão, percebendo um volume em baixo de algumas cobertas em cima do sofá. — Hinata? —o chamei, mas fiquei sem resposta. — Boke! —cutuquei o volume e se mexeu, denunciando que havia uma vida ali de baixo.

Eu & Você |KageHina| [completed]Onde histórias criam vida. Descubra agora