𝐜𝐨𝐟𝐟𝐞𝐞 𝐬𝐡𝐨𝐩 《𝐩𝐭𝟐》

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Havia ficado de passar na casa de Hinata para pega-lo quando fossemos sair, e ele havia grifado bem isso em suas mensagens desesperadas. Sabia que ele estava nervoso, mas não seria para tanto.

— Filho? — Minha mãe abriu letamente a porta do meu quarto e subtamente parei de me olhar no espelho, encarei teu rosto pelo reflexo e senti minha vergonha proliferar no meu rosto, mamãe sorriu e adentrou um pouco mais em meu quarto. — Vai sair? —ela perguntou gentilmente enquanto olhava minhas vestes.

— a-ahm… —concordei murmurando meio tímido, não estava acostumado com isso.

— Quer ajuda? —ela se ofereceu e eu concordei. Mamãe pegou o meu casaco separado que estava em cima da cama, estendi meus braços para trás, facilitando a entrada do casaco em neu corpo. O ajeitei melhor e me olhei no espelho, eu realmente estava bem arrumado, e até arrumado de mais. — Você puxou mesmo à mim… — Mamãe comentou enquanto se olhava no espelho junto à mim. — Bom, seja com quem você vá sair assim todo arrumado e cheiroso, boa sorte, e não volte tarde. —beijou minha bochecha e alisou meus ombros.

— Obrigado. —agradeci e sai do meu quarto sorrindo meio bobo. Ainda escutei mamãe falando algo como “minha criança está crescendo”, e me envergonhei com isso, nunca tive esse tipo de conversa ou relação com minha mãe, ainda era meio novo sentir um sentimento forte por alguem a não ser com ela, então tudo se tornava um pouco mais caótico e vergonhoso.

Sai de casa pleno e pró de que nada poderia estragar o meu dia com aquele laranjinha, a não ser algum xingamento alheio, e nem por conta do xingamento e sim da briga que eu arrumaria por isso. Mas preferi ficar pensando no melhor e ir logo pensando em assuntos aleatórios para distrair aquele cabeça oca.

Caminhei por um bom tempo até o bairro da casa de Hinata, era meio afastado da movimentação da cidade, diria perto da montanha. Toquei a campainha e não demorei a ser atendido, fui recebido por uma figura conhecida e de pura genética.

— Tobio-chan, entre — A mãe de Hinata me deu passagem e eu entrei, meio tímido, porém concordando com aquilo. — Hinata estava eufórico falando sobre você —deu uma pequena risadinha e eu senti minhas bochechas ganharem um tom a cima. — Vão sair? —ela perguntou gentilmente enquanto de escorava no braço do sofá.

— Sim, se não for incômodo.. — Acanhei meus ombros.

— Nenhum, acho bom Hinata sair mais com você, te acho um bom amigo para ele. — disse enquanto abria um pequeno sorriso.

— Serio? Obrigado —disse meio bobo e sorri tímido.

Minha sogrinha tinha me elogiado e eu estava consequentemente feliz, esse era meu momento de glória.

— Bakageyama! — Escutei a voz fina de fundo, se não conhecesse Hinata, afirmaria que aquele berro havia sido de uma menininha do pré. — Você chegou, finalmente… — impingiu suas mãos na cintura, bufando o ar fresco.

— Não tenho culpa. —dei de ombros e entortei minha boca. — Esta prontinho?

— Sim, vamos? —Hinata propôs enquanto já me puxava para fora.

— Se divirtam, meninos! — Ainda pude escutar a mãe de Hinata gritar entes que fecharmos a porta. Hinata atou minha mão na sua e a apetou bem, sabia que ele estava nervoso.

— Ow… — Hinata suspirou fundo e encarou o nada. — Eu me sinto feliz.

— Vamos combinar que você se sente feliz por qualquer coisa, Shoyo. —enfatizei e sorri ladino, revirando levemente meus olhos.

— Você não é qualquer coisa. — Hinata bugou e com sua mão livre apertou o punho.

— Me sinto lisonjeado, Shoyo. —soei irônico e Shoyo percebeu, tentou me um tapinha no braço mas foi interrompido por um espirro súbito. — Que fofo, se você ficar doente eu não vou pagar seu médico.

Eu & Você |KageHina| [completed]Onde histórias criam vida. Descubra agora