Capítulo 6

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Oi pessoas. Me desculpem a demora para atualizar mas digamos que não seja um pouquinho fácil, pra mim, escrever um capítulo tão longo. Mas cá estamos. Obrigada a todos que votaram no capítulo anterior e aos que favoritaram. Me desculpem se algumas cenas não saírem do gosto de vocês e boa leitura.

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Um, dois, três.

Um, dois, três.

Um, dois, três.

-- Não aguento mais! - Falei pela quinta vez.

Depois da maravilhosa noite que tive ontem, agora estava tendo uma horrorosa tarde do dia seguinte. Minha mãe, sem que eu soubesse, marcou a minha primeira consulta de fisioterapia. E para a minha surpresa a médica já começou com exercícios, que conforme ela, traria de volta a força na minha perna.

-- 5 minutos de pausa. - Ouvi ela falar.

Estava eu deitada no chão, com a perna machucada em cima de uma bola, onde era esticada e dobrada. Pode parecer pouca coisa, mas pra quem machucou feio a perna como eu, estava sendo uma tortura. Se pelo menos a Sam tivesse ido comigo, porém

o Guto depois que a última aula acabou, a arrastou não sei pra onde. Confesso que não fiquei nada feliz ainda mais porque não me disseram pra onde iriam, Sam só me disse que precisava ajudar o garoto em alguma coisa dele. E não, não era ciúmes. Ou era?

-- Vamos retomar? - A fisioterapeuta falou se aproximando. -- Só mais três séries dessa sessão e aí paramos.

Olhei para a médica com a minha pior cara. Queria que ela soubesse que eu não gostava dela. Acho que ela já estava acostumada com o mau humor dos pacientes, porque só deu uma risadinha e começou com a tortura de novo.

30 minutos depois, estava eu dentro do elevador do hospital, pedindo ao céus paciência para encarar a minha mãe, depois do que ela aprontou hoje, quando escuto meu celular tocar. Ao ver quem era, instantaneamente meu sorriso veio a tona, mas ainda estava chateada.

“Oi Sam.” - Tentei não demonstrar muito com o meu tom de voz.

“Oi Lica. Tudo bem? Ainda está no hospital?”

“Tô bem sim e estou saindo agora.”

“Aconteceu alguma coisa?” - Sim. Você me deixou sozinha com aquela monstra, pensei.

“Não. Só um pouco cansada. Digamos que não aliviaram o meu lado.”

Saí do elevador em direção a saída, ainda com a muleta em mãos. Pelo menos uma notícia boa eu recebi, meu tempo com essa maldita estaria perto de acabar.

“Então não vai dar pra você dar uma passada mais tarde lá no Roney né?” - Percebi pela a voz dela o cuidado que ela estava pisando em ovos comigo, provavelmente sabendo do meu estado de espírito hoje.

“Não sei. O que vai ter lá?” - Ao sair do hospital ainda tive que procurar algum táxi, já que estava com o celular ocupado.

“Nada demais. Idéia do MB, ele disse que faz tempo que não nos reunimos.”

“Bom eu vou ver, se eu estiver de boa, apareço por lá.” - Infantilidade eu sei. Mas não consigo me controlar. Sim era ciúmes, um sentimento não muito conhecido por mim mas que eu tinha noção do que provocava.

*Ok então. Eu gostaria muito que você fosse mas só vá mesmo se estive melhor.”

“Tá bom Sam. Vou desligar aqui tá?”

A Cura (Hiato)Onde histórias criam vida. Descubra agora