Capítulo 11

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E aí pessoas? Eu sei, estou muito atrasada. Mas a faculdade e trabalho tiraram o meu sangue nos últimos dias. Mas está aqui um novo capítulo e próxima sexta prometo vir com outro. Muito obrigada a todos que comentaram e votaram nos capítulos anteriores. É muito bom saber que essa história tem agradado tanta gente. Então é isso, boa leitura e boa semana.
Obs: Postei uma nova história Limantha. Dêem um feedback se vale a pensar continuar.

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Eu te amo! Três palavras com poderes mágicos. A capacidade dessa frase de transformar um ser humano é muito grande da mesma forma como pode destruir também. Mas e quando alguém nunca a pronunciou para uma outra pessoa, como eu? A sensação que tive ao sentir essas palavras escorrendo pela a minha boca era que eu estava entrando em um buraco sem saída, foi um pouco desesperador, confesso. Eu tinha certeza que naquele momento em que eu a pronunciei para a Samantha naquela roda gigante, nossas vidas estariam entrelaçadas, muito mais do que já estavam, teríamos sempre aquelas palavras entre nós.

MB e Felipe nunca passaram de meros telespectadores em fases substanciais da minha vida. Fases que não me arrependo mas não me orgulho. Os usei, me apaixonei, mas amar? Não. Sam era diferente, não tinha nada por trás, nenhum interesse. Era natural, era normal e por isso não era surpresa que a minha paixão por ela se transformasse para o amor. Je t'aime, Ti quiero, Ti amo, I love you, formas de dizer eu te amo nas línguas mais conhecidas e que eu espero um dia poder pronunciar para ela.

-- Certo Heloísa, a partir de agora você não precisa mais da ajuda da muleta. - A médica falou.

Olhei para aquela cruel fisioterapeuta que fazia todo dia eu sentir as piores dores na perna, com um sorriso um pouco psicopata confesso.

-- Lica?? Você está me assustando. - Samantha falou sentada ao meu lado enquanto eu olhava da médica para aquela maldita coisa no meu colo.

Ao olhar para a minha namorada, percebi o sorriso estampado no seu rosto.

-- Eu estou livre! - Falei olhando pra ela.

-- Eu sei. - Respondeu ainda rindo.

-- Você pode não precisar mais da muleta mas ainda vai continuar com a fisioterapia. - A médica continuou. - Você perdeu muitas sessões nos últimos dias e por mais que sua perna já esteja firme, você vai precisar recuperar os dias perdidos.

Eu balancei a cabeça não importando em saber que ainda terei mais alguns dias de tortura. Não me importava, naquele momento nada me importava. Só o fato de que era uma mulher livre.

Ao sair do hospital com Samantha do meu lado, nossas mãos entrelaçadas e com a minha outra mão livre, entendi que naquele momento eu precisava comemorar e qual a melhor forma de comemoração que eu poderia ter? Correndo. E foi o que fiz. Corri pelo o enorme estacionamento, deixando a minha namorada que gritava a plenos pulmões pra trás. Infantilidade? Sim pode ser, mas não estava me importando.

-- Heloísa!! - Samantha gritou quando eu voltei para perto dela e a envolvi pela a cintura, a tirando de chão e dando voltas. -- Tu me derruba garota. - Falou ao colocá-la no chão novamente.

-- Deixa de ser chata. Eu finalmente me livrei daquela coisa, precisamos comemorar. - Disse a puxando e tascando um beijo delicioso, como todos os outros. -- Vamos? As meninas devem estar nos esperando lá no Roney.

-- Você tem certeza que você quer que eu vá? - Falou ao ser puxada por mim até um homem que nos esperava em frente a um dos carros estacionados.

-- Claro que sim. - Falei parando de andar e olhando pra ela. -- Acho que já está na hora de você passar um tempo com as minhas amigas. - Sorri, vendo o meu sorriso preferido estampar o rosto dela.

A Cura (Hiato)Onde histórias criam vida. Descubra agora