Capítulo 16

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E aí pessoas turubom com vocês? Olhem que milagre, consegui responder todos os comentários do capítulo anterior, palmas pra mim 👏👏👏👏. Devo dizer que me senti um pouquinho ameaçada por conta do último capítulo kkkkkkkk...e é por isso que não vou me estender muito aqui. Obrigada a todos que votaram e comentaram  e boa leitura.
P.S: Música de hoje: Relicário, Nando Reis.

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É uma índia com colar
A tarde linda que não quer se pôr
Dançam as ilhas sobre o mar
Sua cartilha tem o A de que cor?

O que está acontecendo?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou

Meus olhos pesavam, meu corpo reclamava mas aquele som eu conseguia ouvir nitidamente. Ao tentar enxergar alguma coisa, vi um teto branco e o cheiro que eu sentia me indicava claramente que eu estava em um hospital.

Quem nesse mundo faz o que há durar
Pura semente dura: o futuro amor
Eu sou a chuva pra você secar
Pelo zunido das suas asas você me falou

Mesmo com dificuldade, meus olhos procuravam abrir e ir ao encontro da voz que inundava aquele ambiente, então com muito esforço consegui virar a cabeça e dar de cara com aquela imagem. O aperto no peito foi tão forte que não consegui não segurar as lágrimas.

O que você está dizendo?
Milhões de frases sem nenhuma cor, ôôôô...
O que você está dizendo?
Um relicário imenso deste amor

-- Ei.. - Parou de tocar e cantar ao me ver acordada e com lágrimas que insistiam em cair. Pude ver ela colocando o violão em cima da poltrona e se aproximar até sentar na cama em que eu estava. -- Não chora. - Disse pegando as minhas mãos e entrelaçando nas suas.

Mesmo com um pouco de dificuldade, consegui me sentar mais confortavelmente, percebendo então que eu não estava com aquelas roupas horríveis de um hospital e sim com as minhas próprias roupas. Assim como a garota na minha frente.

Ao ter as imagens processadas pela a minha mente, escaneie todo o seu corpo encontrando no seu braço uma marca roxa de mão, o que fez com que o choro voltasse dessa vez com força e a garota me abraçar enquanto meu corpo tremia.

-- Amor não chora. Tá tudo bem, estamos bem. - Samantha sussurrou.

Desde que você chegou
O meu coração se abriu,
Hoje eu sinto mais calor
E não sinto nem mais frio…

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-- Então foi isso. Uns caras que estavam  indo para o Beta apareceram no momento em que o Rafael te deu o soco. Depois com você ainda desacordada eu liguei para o Guto e o MB, enquanto esses caras ligaram para a polícia.

-- Quem chegou primeiro? - Eu perguntei ainda agarrada ao seu corpo que se deitou do meu lado. Eu tinha a minha cabeça apoiada no seu peito ouvindo o som mais bonito de todos, as batidas do seu coração, que diziam que ela estava ali comigo e salva. E não, eu não estava em um hospital, e sim no meu quarto, deitada na minha cama.

-- Os meninos claro. - Disse com as mãos nas minhas, fazendo um leve carinho. -- Quando a polícia chegou só estava o Rafael, os outros conseguiram fugir de carro mas sua mãe disse que a polícia já está atrás deles também.

Depois do meu choro compulsivo, Samantha conseguiu me acalmar com a sua voz e seu carinho, além de claro sua presença e a certeza de que ela estava bem.

-- Quanto tempo eu fiquei desacordada? - Pela a janela vi que ainda era noite, talvez madrugada não sei.

-- Algumas horas. Levamos você para o hospital, os médicos fizeram todos os exames necessário para ver se não houve nenhum trauma. Como os resultados deram negativo disseram que não demoraria pra você acordar. Aí pedi pra trazer você para casa mas prometendo que você voltaria amanhã cedo pra refazer os exames.

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⏰ Última atualização: Apr 20, 2018 ⏰

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