Capítulo 14

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E aí pessoas turubom? Vamos conversar um pouco? Eu li todos os comentários do último capítulo, mesmo. Não respondi um por um mas sim eu li todos e noventa por cento dos comentários eu percebi que era sobre a questão do ciúmes e possessividade da Lica em relação a Samantha. Eu notei que algumas pessoas estão assustadas e não conseguindo visualizar a personagem da novela com esse tipo de comportamento. Então vamos a uma reflexão e eu espero mesmo que vocês parem um minuto pra lerem tudo isso. A Lica passou por poucas e boas, teve problemas com drogas, com os pais, com ex namorados e por isso ela sempre se auto-intitulou como uma pessoa confusa, uma pessoa que não dá certo com ninguém e tal. Só que dessa vez é diferente. Dessa vez ela realmente gosta de uma pessoa que também gosta dela, que lutou por ela, que enxerga só a Lica e não uma cópia melhorada do pai dela, que aceita e entende os defeitos que ela possuí e é aí que entra a cabeça da Lica na minha história. No fundo a Lica de A Cura ainda tem a sensação de que não merece a Samantha e por isso tem medo de perdê-la e junto vem o ciúmes motivado também por esse medo. Então a Lica não está sabendo lidar com esses tipos de sentimentos e essa sensação. Eu sei que é um pouco difícil de ter esse tipo de imagem da personagem que foi nos mostrado na novela mas eu peço que vocês tentem entender a Lica que eu quero construir, uma Lica que vai passar por altos e baixos em relação a esse sentimento novo que ela está tendo. Relaxem que é só uma fase, já já a Lica chata vai desaparecer mas realmente primeiro a minha Lica preciso passar por algumas coisas até chegar ao "final feliz". Ela precisa aprender a lidar com todas as sensações que o amor que ela sente, um sentimento não comum na vida dela, está lhe proporcionando. Obrigada a todos que votaram e comentaram no capítulo anterior e por favor não me matem nesse capítulo. Bom fim de semana a todos, um bom feriado a quem é de Fortaleza e até o próximo.

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-- O que você fez dessa vez?

-- Nada. - Respondi olhando pra baixo.

-- Então porque você está querendo ir a um lugar que você detesta como o shopping pra comprar um presente para a Samantha? - Tina indagou me olhando seriamente.

Suspirei. Sabia que não conseguiria fugir das quatro meninas e muito menos eu teria ajuda delas se não contasse.

Quinta a noite e estávamos onde? Isso mesmo, em uma festa. Samantha ficou um pouco relutante em vir, principalmente sabendo que amanhã teríamos aula, mas assim como eu, a chance de termos uma noite longe de problemas e juntas já a animava o suficiente para não se importar com o amanhã. A festa em questão era na casa de um amigo do MB, o que significava que juntamente com a K1, o garoto também estava presente. Porém foi só nós quatro chegarmos na casa para os dois sumirem. Samantha e eu fomos direto para o bar pegar as nossas primeiras bebidas da noite, Sam na caipirinha e eu na cerveja.

-- Tá lotado. - Minha namorada gritou no meu pé de ouvido. A música tão alta que mal dava pra nos ouvir.

Ainda estávamos no bar já com as nossas segunda bebidas da noite. Sam já se mexia ao som da batida eletrônica que invadia o ambiente.

-- Vamos dançar? - Falei no seu ouvido, pegando logo após a sua mão e a puxando para o que eu deduzi ser a pista de dança.

Nossos corpos se remexiam juntas. Minhas mãos firmemente seguras na sua cintura. Suas mãos no meu pescoço, tendo uma de suas coxas pousadas entre as minhas. Não importava o ritmo, a posição era a mesma. Vez ou outra nossas bocas se procuravam em beijos lentos ou rápido, dependendo do momento. Mas eram sempre beijos de tirar o ar, que esquentavam cada molécula do meu corpo e com certeza o dela também. Que me fazia puxá-la para perto, grudando-a em mim de uma forma impossível mas que eu não cansava de tentar.

A Cura (Hiato)Onde histórias criam vida. Descubra agora