"Você é o mundo inteiro para mim, me abrace mais forte, até doer. Nós compartilhamos algo e você não pode fazer nada.
Best of Me — BTS."
...
O olhei boquiaberta e ele finalmente percebeu o que tinha falado, ele desviou o rosto e fez uma careta engraçada, o que acabou fazendo eu solta uma gargalhada, uma não, várias.
— O que? — ele indagou perplexo. Eu estava na cena mais cômica que alguém poderia ver: curvada, com falta de ar, lágrimas saindo pelo canto dos olhos e uma risada totalmente aguda sendo ecoada aos quartos ventos. Eu sou uma pessoa acostumada a pagar micos, então foi mais um para lista.
— Desculpa, às vezes eu dou essa crises. — Falei limpando o suor e recuperando o ar. — Agora vamos indo, porque estou morta de fome — completei empurrado ele para fora da calçada. Ele riu e me empurrou de volta, ficamos assim até chegar o final da rua, quem visse pensaria que éramos crianças de 10 anos
— Então, vamos voando? — falei quando vi uma rua totalmente deserta a nossa frente.
— Não, a pé. É perto daqui. Vamos — ele saiu andado e eu o segui. Instalou-se o silêncio, cada um chutando pedrinhas pela caminho, mas eu decidi que quebrar, tinha que arrancar algumas informações do cachinhos.
— Então, de onde veio a banda? Nunca que olhado para você diria que você cantava ou ainda mais tocava.
— Uh, é uma história pouco estranha. Sempre ouvi rock por influência da minha família em geral. Aos 7 anos decidi que queria aprender a tocar a guitarra para acompanhar com cantores — nesse momento ele sorriu de canto olhado para nada, inevitavelmente minha boca se abriu em sorriso vendo essa imagem. Para, Lyra. — depois aprendi baixo, sei pouco de bateria e péssimo piano. Agora chegando na banda. Um dia eu estava com aqueles meus três amigos que você viu, Ayla, Malcolm, e Jack. Começamos a tocar naturalmente e hoje existe Calpurnia. Eu canto e toco guitarra, Ayla também, Malcolm bateria e Jack baixo.
— Calpurnia é um ótimo nome. — Constatei.
— Sim, aliás faremos um show em Nova York, dia 12. — Ele completou dando de ombros mas eu percebi que seus olhos brilhando.
— Ah, que legal! Vai dá tudo certo —falei animada. — Eu não conhecia as três músicas que você cantou, mas eu comprava com certeza a sua versão. — Sério, Amélia que você falou isso? Bati na própria boca depois de ver o que tinha falado. Eu sou completamente um desastre.
Continuei silenciosamente chutando as pedrinhas do caminho, pedido aos céus para que ele não tivesse ouvido essa parte, mas infelizmente, ele não perdoa.
— Compraria é? Se quiser eu mando para você como áudio. — falou brincalhão. Maldito.
— É, quero dizer, sua voz é rouca e bonita, raro de se encontrar. Meninas devem ser apaixonar só por ouvir você cantar. — Gente, cadê botão cala a boca?! O que em mim que eu tô falando pelos cotovelos elogiando ele?! Strike errado com sucesso. — Não, é que... — Quando estava tentando remendiar meu discurso vergonhoso, Finn estava gritando como louco segurando pé esquerdo. A cena seria cômica se não fosse tão trágica.Segurei ele pelos braços para não cai e o levei para a parede mais próxima. Ele estava com as bochechas vermelhas e com expressão de dor mais dramática que eu já vi.
— Eu espero que as meninas que se apaixonaram por mim não me chutem — ele falou massageando o pé. Eu olhei confusa.
— O que? Mas não tinha mais ninguém com gente.
— Além de chutadeira, é pouco lenta do raciocínio. Foi você.
— Mas o que?! Óbvio, que não... — então eu me lembrei de quando estava chutando as pedrinhas, senti algo rígido mas pensei que seria só uma pedra mais dura. — Ai, meu deus! Me desculpa, Finn! Eu sou um desastre mesmo — alguém do Camine só podia ter jogando alguma praga em mim. — Eu vou embora, antes que eu te cause mais algum dano.
— Óbvio que não! Já estamos perto. Vamos. — Sem alguma objeção, ele saiu me arrastando. Enfim comecei a ver árvores grandes, pessoas andando e brincando com cachorros. Bancos marrons espalhados por toda parte. Eu estava encantada. Finn tomou outro lugar entre as árvores do parque, murchei um pouco pois queria analisar mais um pouco aquela paisagem tão linda.
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Depois de Você (Finn Wolfhard)
FanfictionÉ difícil olhar para essa casa enorme. Esses móveis brancos. Os quadros esquisitos. Eu sinto o cheiro dele por todo parte ainda. Nas camisas listradas que eu nunca joguei fora. Os tênis sujos e largados continuam na beira da porta. Eu ainda não cons...