Depois de Você (Finn Wolfhard)

17. I don't hurt you.

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Depois de Amélia senti a porta fechado atrás dela, viu o que tinha feito, mas já é tarde. Ela só queria sentir seu corpo aquecido. Correu para banheiro, tirou toda roupa molhada e entrou no chuveiro, nunca sentiu-se tão aliviada, seu corpo finalmente estava voltando a temperatura normal.

Ela poderia estar em uma cena de filme, encostada no box e com vários pensamentos, mas tudo é real.

Depois de estar complemente vestida com seu pijama de cupcakes, ela pegou toda roupa molhada do seu quarto, principalmente o casaco preto de Finn. Levou tudo para a lavanderia e colocou no cesto, mas antes olhou bem o casaco de Finn e por momento sentiu que ele ainda estava ali abraçado ela, mas afastou os pensamentos e voltou para quarto. Pensou em mandar mensagem, carta, telegrama, mas ela apagava cada palavra que digitava. Por fim, caiu no sono com celular na mão e uma mensagem de Jaeden não lida.

... 

Amélia acordou com susto do alarme, seu celular voou quilômetros dela, o sol pela janela avisava que já é 8:30 e percebeu uma coisa: estava ferrada. Saiu atropelado os lençóis e vestiu roupa por cima do pijama mesmo, nem percebendo o erro, calçou os tênis e pegou mochila largada. Se não fosse pela fechadura, teria saído com a porta também. Porém, voltou por um minuto e permitiu pelo menos escovar cabelo e os dentes, ninguém merecia senti seu bafo.

Agora pouco mais ajeitada seguiu para aulas, tudo bem até, entretanto, ela tinha se atrasado para professor Marcus. Chegou a porta do seu abate e respirou fundo.

— Deus, eu não posso morrer hoje. — Falou a si antes de abrir a porta. Como previa, Professor Marcos só não a fulminou porque não tinha alunos por ali, mas pelo seus olhos já tinha até a enterrado. — Com licença, professor... — Antes mesmo de explica-se, o Evil apontou para seu lugar,  mesma não falou mais nada. Foi quieta e sentou-se como uma pena.

Todo minuto professor Marcos a dirigiu piadinhas. Ela ainda tinha aula de História Moderna e Geografia no dia.

— Oi, Amelia! — exclamou sua monitora animada chegando perto — Hoje temos que estudar pela tarde na biblioteca! Você tem qual horário livre?  Eu acho 2:00 ótimo, mas depende de você! — Mayse atropelou com perguntas e Lyra sentiu que sua cabeça poderia explodi tanto de fome como de uma possível gripe. Ela olhou para figura que estava ao seu lado completamente animado e viu que não podia jogar toda raiva nela.

— 2:00 está bom para mim, Mayse — fingiu um sorriso simpático junto com resposta. Mayse brilhou os olhos.
— Ah, que bom! Vamos ter uma tarde ótima, vou até preparar biscoitos! — e saiu tão alegre como veio porta afora. Amélia pensou se Maysse tinha parafuso a menos ou somente aquele é seu jeito. Se direcionou a sala de suas duas próximas aulas rastejando pela fome que não poderia matar aquela hora.

...

Amélia agora devidamente alimentada depois de sofrer com duas aulas seguidas da mesma professora, acha que só não foi dessa para melhor porque ainda vai se tornar uma dançarina de sucesso. Saindo do refeitório, tateou para achar o celular e avisar a mãe de mais um dia e Ária sobre a noite corrida, mas uma questão indefinida a pegou:  o celular ficou entre lençóis antes de sua saída furiosa.

— Bem, minhas próximas aulas só serão 2 p.m com Mayse, tenho 1:00 de folga. — Ela falou saindo do refeitório — Mas por que eu tô falando comigo mesma? Credo! — Constatou novamente falando de novo consigo, saiu indignada por não parar as próprias ações.

Cumprimentou novamente porteiro a saída, a rua até o dormitório está agitada, Lyra teve que desvia de várias pessoas até chegar.

Abriu a porta e viu que sua casa estava uma zona de pegadas de neve derretidas, anotou mentalmente para limpar tudo depois que falar com sua mãe, Lyra e Wyatt.