Capitulo 8 - A descoberta
Fazia horas que estávamos no hospital esperando uma resposta sobre o quadro de G, o Pai de Maxon estava inquieto andando de um lado para o outro, a Mãe dele esta abraçada a ele com um rosto muito preocupada e Maxon estava acariciando seus cabelos e dizendo a ela todo momento que tudo ia ficar bem, de vez em quando ele me olhava e piscava. Todos estávamos em silencio e muito preocupados queríamos respostas, precisávamos disso.
Não demorou muito para o médico aparecer até nós , ele era um senhor de cabelos grisalhos.
-Os parentes de Geórgia Schreave.
-Nós
O senhor Schreave quase pulou em cima do médico.
-O que houve com a nossa filha? Ela está bem? Pode ir para casa?
-Calma Clarkson.
-Senhor e senhora Schreave sua filha continua inconsciente.
-A não. Podemos vê-la ?
-Ela esta no CTI e não pode receber a visita de vocês nesse momento, pôs o horário de visita ia acabaram.
-Podemos pagar.
-Clarkson...
-O que Amberly? Eu pago senhor o quanto o senhor quiser...
-Senhor, não posso aceitar dinheiro, o senhor pode vir visita-lá amanhã a partir das 10:00 hs.
-Mas...
-Tudo bem Doutor muito obrigado. Venha Clarkson.
-Vocês devem ir para casa descansar e amanhã podem voltar para visita-lá.É tudo tão confuso, não consigo parar pensar em como foi tudo tão estranho e rápido, de repente a G desmaia e esta inconsciente até agora? Comecei a orar a Deus para que nada de mal esteja acontecendo com ela.
Logo de manhã não conseguíamos falar nada, podemos ir visitar G, porque no CTI apenas sua família podia vê-la , nem mesmo August podia vê-la, pobre Augusta ele estava tão preocupado, ele chorava a todo momento. A tarde Maxon me ligou para falar como a G estava.
-E como ela está?
-Ela acordou,mas os médicos passaram o dia todo fazendo um bateria de exames nela.
-Quando ela poderá vir para casa?
-Não sei ainda, parece que ainda tem muitos exames para fazer.
-Ela disse o que aconteceu com ela no banheiro?
-Ela disse que não.
-Que chato, sinto muito por tudo que está acontecendo com vocês.
Ele ficou quieto e eu também.
-America?
-Oi.
-Se importa de ir a um lugar comigo?
-Não.
-Tudo bem estou indo para ai.
-Ok.Menos de 15 minutos depois Maxon tinha chegado a fazendo de moto, subi em sua moto e fomos para um certo lugar que eu não sabia aonde era, a estrada tinha areia e pelo visto íamos para as montanhas até que ele sobe de moto em direção a certa ruínas e ao chegar a esse lugar ele estacionou, desci da moto e tirei o capacete, acho que ainda estávamos em Angeles, mas em outra parte de Angeles, o ar ainda era meio quente o vento que vinha tinha cheiro de flores o lugar era bonito, mesmo se tratando de ruínas.
-Que lugar é esse?
-Esse era o castelo da minha família.
Castelo? Os Schreave tinham castelo?
-Como assim?
-Somos da monarquia America.
-Meu Deus, você é o Príncipe Maxon?
-Sou.
-Como você nunca disse isso?
-Minha família preferiu esquecer isso,assim como o povo.
-Aqui era o castelo, agora ele está assim só ruínas graças ao ultimo ataque rebelde, eles quase nos mataram, conseguimos fugir por misericórdia de Deus.
-Uhau, todos achavam que vocês estavam mortos.
-É, eu sei. Descobriram que estávamos vivos e meu pai teve de entrar para máfia.
-Sinto muito.
-Mas não te trouxe aqui para isso.
-Trouxe para o que?
-Amo esse lugar e queria te trazer aqui porque ele me da paz e você também e ando precisando de paz.
Eu sorri para ele. Saber que eu lhe dava paz, era maravilhoso sempre vou tentar não trazer problemas a ele,mas sim confortar ele e ajuda ele a amenizar suas angústias. Ficamos naquele lugar por horas, Maxon com a cabeça no meu colo olhando para o céu e eu para o horizonte, ficamos ali calados, como se tudo o que precisássemos fosse disso : um do outro e daquele lugar. Vimos o por do sol e por pelo menos alguns minutos esquecemos dos problemas e não concentramos apenas naquele momento, Maxon acabou pegando no sono em meu colo o que me fez sorri, ele conseguia ser ainda mais lindo dormindo, eu fiquei ali passando a mão sobre o seus cabelos, confesso que estava sentindo pena de tudo pelo que ele estava passando não só por ele mais por toda a sua família, fiquei dando beijos nele, amava tanto Maxon que sinto que perdê-lo seria uma dor insuportável, ele já fazia parte de mim, ele já era a minha força e eu de certa forma sua paz.
Ele acabou despertando e já estava um pouco escuro, me olhou me deu um beijos sentou ao meu lado me abraçando, estava bem frio lá, meus lábios já estavam roxos.
-America, porque não me chamou ? Você está congelando.
-Não quis te acordar.
-Que isso amor.
Ele me beijou e me abraçou e me levou até a moto, colocou a capacete em mim e então subimos na moto, fui mais agarrada a ele do que nunca, quando chegamos na fazenda Nana veio correndo em nossa direção.
-Maxon querido , seu pai está atrás de você feito doido, vá para casa agora.
-Tudo bem. Tchau amor.
Ele me deu um beijo fofo e subiu na moto.
-Me liguei depois.
-Tudo bem.
Ele subiu na moto e foi embora o mais rápido que pode.Maxon narrando
Estacionei a moto na frente de casa e entrei o mais rápido que pude em casa.
-Até que enfim, querido.
Minha mãe veio me abraçar.
-O que houve?
-Você é um irresponsável, aonde se meteu? Deveria estar com aquela menina, bem estou nem ai, posso saber por que não atende esse celular? Melhor nem quero saber o motivo, com um pouco de decência que creio que sua mãe e eu lhe demos você deveria parar de pensar um pouco em si e lembrar que estamos com problemas demais e deveria ficar por perto invés de sair para se divertir com sua namoradinha.
Ele gritava, não deixava eu se quer responder, só falou e eu escutei cada palavra e nem tentei dizer nada, quando ele finalmente acabou e foi para o quarto e ficamos apenas eu e minha mãe resolvi falar com ela, a expliquei tudo e ela entendeu ficou de conversar com ele mais tarde sobre isso.
-E a G? Já descobriram o que ela tem?
Minha mãe fechou o semblante.
-Mãe?
-Seu pai está estressado e eu também com isso, estamos atrasados com os diagnósticos e por isso ele descontou em você.
Como sempre
-Desculpa, filho.
-Não tem que se desculpar, mas o que a G tem?
Minha mãe respirou fundo e começou a chorar sem parar, então vi que era algo grave a abracei e ela entre soluços conseguiu dizer apenas uma palavras minúscula e dolorosa, ela era letal, aquilo me matou por dentro.
-Tumor?
Ela apenas confirmou com a cabeça. Fiquei ali parado acariciando os braços de minha mãe e perplexo.
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I If?
FanfictionE se Maxon não fosse príncipe? E se não existissem castas? E se eles fossem apenas adolescentes como nós? E se não existisse A seleção? E se eles não se conhecessem da maneira que ficamos sabendo? E se? E se? E se? Essa fanfic vai contar a históri...