2 temporada

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Capitulo 10- Dor.

         D-O-R , palavrinha pequena, grande significado. A realidade resolveu bater em nossas portas bem naquele sábado de madrugada, bem não foi bem na minha porta foi meu celular que começou a tocar. Quando vi que era o Maxon eu fechei os olhos e respirei fundo eu sentia uma dor muito grande no peito, que infelizmente nenhum remédio poderia curar. Peguei meu celular e atendi.
-Oi meu amor.
-America.
    Foi a única coisa que ele conseguiu dizer, o resto foi tudo lagrima ficamos cerca de uma hora ou mais, assim ele chorando e eu escutando, quando amanheceu, May e Marlee já sabiam, então elas vieram para o meu quarto e deitaram na minha cama comigo .
-Estou com saudades.
-Todas estamos May.
-Ai G.
     May só conseguiu se agarrar ao travesseiro e começou a chorar.nós a abraçamos. Todos íamos senti falta da G,mas de nós 3 May era mais apegada a ela , quando ela descobriu que G estava doente ela ficou desolada, agora então que ela morreu May estava destruída, deva muito pena de ver minha irmã assim.
           Embarcamos para Angeles e logo chegamos lá, Nana já tinha chorado tanto que sei rosto estava inchado, parecia que um enxame de abelhas tinham picado seu rosto, nos acomodamos em silencio, aquele dia estava silencioso , parecia que até os animais tinham entendido que aquele dia não seria feliz, a fazenda pela primeira vez não fazia barulho algum . Perto da hora do Almoço, Maxon chegou na moto, pela primeira vez eu o vi tão vermelho, seu olhos estavam tão inchados que eu podia jurar que a qualquer momento eles saltariam para fora, quando ele desceu da moto, fui em sua direção, ele me abraçou e ficamos ali por um bom tempo, até que eu o puxei para varanda e nos sentamos no banco, ele ficou abraçado comigo feito um menino de 5 anos o tempo todo.
-Max.
-Hum?
-Eu te amo tanto.
-Eu também.
-Sinto muito.
-Eu também.
       Nessas horas não tem muito o que dizer, então decidi que só ficaria ali com ele, dando apoio e dizendo o quanto o amava.

August narrando

        Aquele dia eu acordei, no mesmo horário e de maneira idiota , fiquei esperando o Oi dela, só que foi em vão, pôs eu sabia que ela não ia me mandar mensagem alguma, me levantei coloquei o meu casaco dei um beijo no minha mãe, que estava preocupada comigo e eu só disse: "Vou ficar bem".  Mesmo sabendo que era uma mentira. Fui andando até o café aonde todos os dias nos encontrávamos para tomar café juntos, pela primeira vez aquele lugar não parecia o mesmo, todos me olhavam, porque sabiam o que tinha acontecido, também ela era a filha do prefeito, peguei o meu café e sai rápido de lá, as pessoas estavam me olhando com muito cara de pena e eu não suporto que sintam pena de mim, aquilo tudo me deu um mal estar então vomitei na praça, na frente de todos. -Ótimo August se não queria que sentissem pena de você, agora você conseguiu que todos fizessem exatamente isso. Sou um idiota. Uma senhora idosa se aproximou e perguntou como eu estava.
-Estou bem. Obrigado.
-Não, você não está querido. Vá para casa e repouse, sei que ela era especial para você,mas você precisa descansar.
-Obrigado.
-Me de o telefone de seus pais.
-Não precisa.
-Precisa sim, você não está bem.
-Eu estou.
-Não está não.
-Como a senhora pode saber se eu estou ou não bem.
-Rapaz eu sou uma Médica,aposentada, e você está ardendo em febre, possivelmente emocional.
         Ela era médica e sabe se ela está dizendo só me estava ficar quieta e deixa e ela fazer seu trabalho, pouco tempo depois minha mãe chegou com seu carro e me levou para casa, fomos em silencio, sem perguntas, ela me colocou na cama e me cobriu, depois ficou ali me olhando e eu olhando para ela.
-Eu sinto muito.
   Eu não conseguia dizer nada.
-Sei que você a amava e que ela também te amava, mas eu te amo também e preciso que fique bem para que eu fique bem querido, sei que essa é uma dor imensa e que não tem como explicar,mas você não pode deixar que ela te vença, por favor querido não deixe.
          Ela ainda ficou um pouco no quarto comigo, me deu um pouco mais de beijos e depois saiu. Acabei pegando no sono e sonhei com quem?  Se vocês disseram Geórgia, estou certas, ou como minha avó diria : Bingo. Acordei sorrindo, olhei na tela do celular e já eram 16:00 am , então me levantei e coloquei o meu terno, G disse que queria que eu me vestisse assim e mesmo sabendo que ela não me veria, eu queria obedece a minha mandona.
        Eu e minha mãe fomos um dos primeiros a chegar, além da Família Schreave, aos poucos as pessoas foram chegando e aquilo estava me matando, era horrível saber que todos estavam ali para se despedir dela, inclusive eu. Quando percebi America, Marlee e May estavam ao meu lado.
-Oi meninas.
-Olá August.
-Oi, você estava tão quieto que não quisemos lhe interromper.
-Obrigado por vocês terem vindo.
-Era nossa obrigação, ela era nossa amiga.
        Só consegui abrir um meio sorriso, ficamos ali por mais um tempo em silêncio até que o funeral se iniciou, eu fiquei metade dele viajando, só lembrando dos momentos que eu e a G estávamos juntos, do sorriso dela, do som de sua risada, o cheiro dela.
-August?
     Fui tirado dos meus pensamentos, quando percebo todos estavam me olhando, o pai da G tinha ido ao lado do caixão dela falar algumas palavras, mas agora ele estava me olhando.
-O que foi mãe?
-O prefeito, perguntou se você quer falar algumas palavras?
         Na verdade eu não queria, mas minha mãe me olhou com uma cara de que eu devia fazer aquilo, então eu respirei fundo e fiz que sim com a cabeça, então me levantei e fui em direção ao seu caixão, o caixão estava aberto, então me aproximei e dei um beijo  em sua testa, que estava bem gelada, me posicionei corretamente, olhei para todos que estavam ali que também estavam me olhando e então comecei a falar:

             - Eu não sei bem o que dizer agora, eu sempre soube que esse dia ia chegar, mas não queria então mentia para mim mesmo dizendo que ela não ia morre. Dei uma pausa se não ia começar a chorar na frente daquelas pessoas todas e eu não sou muito adepto a chorar em público. - Ela me fez prometer que eu não ia chorar hoje e em troca ela não ia morrer.Parece que nenhum dos dois cumpriu o trato.
        Naquela hora eu já estava chorando feito um menino de 5 anos e muitos ali também estavam chorando então decidi que já era hora de sair dali e voltar ao meu lugar.

America narrando

         Ainda não tinha conseguido parar de chorar, com as palavras de August, ele sempre foi calado, enquanto G falava demais, pela primeiros vez eu vi August chorando, tive a certeza de que ele a amava demais, todos tivemos essa certeza.
            Quando o funeral acabou, fomos todos para Nana, só que teve uma confusão de carona e eu, Marlee e May fomos em carros diferentes, eu fui com Maxon e sua família, Marlee foi com Carter e alguns amigos e May foi com Aspen e a Família dele. Aspen estável folga naquele fim de semana e Foi decretado estado de Luto em Illéa naquele fim de semana então a maioria dos soldados que moravam em Angeles foi liberado. Quando chegamos na Nana fomos todos para cozinha, os únicos que faltavam chegar era Aspen e May. Ficamos distraídos até que ouvimos um carro chegar.
-Deve ser Aspen e May.
-É.
      Aspen entrou na cozinha, mas sem a May, o que me fez ficar confusa.
-Cade a May?
-Ela não está aqui?
-Não Aspen, ela não vinha com você?
-Não ela disse que ia com a Marlee.
-O que? Com a gente ? Mas fomos os primeiros a sair
-O Carter tem razão, eles forma um dos primeiros a sair.
-Gente o Mais importante é Cade a Minha irmã ?

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