Um Tom de Mudança

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Baltivéria, Galtero.



"Morte.

Tudo o que me cerca é morte.

Tudo do que sou feito é morte.

Logo, não posso trazer nada mais para os outros do que isso: morte.

Sou um exemplar de uma das criaturas únicas e raras hoje em dia no Reino de Galtero. Poucos mortais já me viram, e aos que conseguiram não tardaram de nunca mais ter essa possibilidade. Sou um nidhogg. 

 

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Criaturas aladas cujo um dos poderes é controlar os mortos a bel prazer. Como controlo? Simplesmente me alimento deles. Da essência que um dia eles tinham em vida. Desse modo, ficam subjugados a mim. Obedecendo, sem titubear.

Nasci mais uma vez em uma das valas profundas do reino de Galtero. Em uma das centenas que possui a cidade de Baltivéria. Quando o milésimo corpo, desceu na vala, jogado. Nasci. Primeiramente como uma pequena chama negra. Pois, assim nascemos. Como uma chama negra, que ao alimentar, pouco a pouco dos corpos que me cercavam, fui me materializando no plano físico. Meses seriam necessários para que me apresentasse uma forma digna para enfrentar meus adversários e conseguir realizar minhas missões.

    Para todo nascimento de um nidhogg em uma vala profunda, uma ÁguiaGigante sagrada, chamada de Heathenry, nasce em algum topo de construçãoaltíssima ou picos de montanhas elevadas. E a minha rival está por aí. Fracaigual a mim. Se alimentando do que pode para se apresentar contra mim assim queestiver fisicamente capaz.

 Se alimentando do que pode para se apresentar contra mim assim queestiver fisicamente capaz

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Um das missões naturais de um nidhogg, é comandar a legião de mortos que puder, realizando uma purificação de algum lugar. Ou seja, o velho terá que dar lugar para o novo. Se nasci nessa vala profunda específica, indica que em algum lugar perto daqui e assim que sentir, quando estiver mais forte, terá seu fim. Seu Ragnarok."


Quando a criatura deu uma pausa no seu discurso, virou-se para verificar se a mortal, chamada Lena, ainda prestava atenção ao que dizia.

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