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[...]

— "Eu vou matá-la!" – Aline avança para bater na Gabs, mas Tamires a segura.

— "Você está em uma delegacia! Já não basta uma presa, não quer ser a segunda, não é mesmo?!" – ela alerta e Aline se controla.

— "Vai embora Gabrielle, antes que eu te mate!" – diz entre dentes e a mesma ri como sempre faz.

— "Acha mesmo que vou embora por que você está me ameaçando?" – ergue uma sobrancelha. — "Não tenho medo de você, Aline!"

As meninas ficam olhando a tensão que estava rolando ali.

— "Eu gostaria de saber o que está acontecendo com essas mães hoje." – Alissa pergunta indignada tentando mudar de assunto. — "E agora, o que vamos fazer?"

— "Não sei vocês, mas eu vou embora." – Ana se manifesta. — "Estou atrasada para encontrar com minha mãe, não quero ser presa ou levada para um convento." – informa se retirando. Era tudo mentira, já que a mesma iria se encontrar com alguém.

— "Que belas amigas." – Dylan murmura e só assim elas se lembram de sua existência. — "Vou tentar retirar a queixa da Wood, para ver se melhora a barra dela." – ele volta para falar com o delegado.

— "Quem é aquele?" – Alissa pergunta curiosa.

— "Não sei, mas não é para o seu bico!" – Manu dispara.

— "Eu não estou interessada." – da de ombros.

— "Você estando ou não, ele não faz o tipo que se interesse por corrimão." – Aline provoca e Alissa a fuzila com o olhar.

— "Vocês perdem o foco fácil." – Tamires revira os olhos. — "O cara que não tem nada haver com a Emily foi fazer algo por nossa amiga e a gente nada." – ela diz impaciente.

— "Não está fazendo mais do que a obrigação, já que a Emily está presa por causa dele." – Manu revira os olhos. — "Não podemos fazer muito, infelizmente." – da de ombros se conformando e no fundo todas concordavam. Elas sabiam que a amiga era um caso perdido.

    As Suicides ficaram na delegacia discutindo mais um bom tempo, até o delegado apetecer e expulsar as mesmas.  Cada uma foi pra sua casa totalmente chocadas com a situação. Quer dizer, algumas chocadas, outras nem tanto.

    Mas o que todos querem saber e eu tenho certeza disso, é de como Cassiane Martinez foi parar em um convento, mas para saber disso, vamos voltar na noite da festa, onde a mesma contava suas melancolias para Liam James Payne.

— "Eu só queria se feliz." – diz chorando, jogada no chão e Liam a observando. — "É pedir muito?! Ser feliz?" – olha pra Liam. — "Você é feliz?" – sua língua enrola enquanto. — "Você parece triste." – se levanta e fica sentada na grama, olhando Payne. — "É por causa da Alissa né?! Eu sei que você gosta dela." – fala maliciosamente, achando aquilo divertido.

    Liam revira os olhos. Mas não estava bravo com ela. Estava quase achando engraçado, se ela não tivesse contado toda aquela história triste de sua vida para ele.

— "Vou te levar para casa!" – ele de desencosta da árvore e vai em sua direção.

— "Mas eu não quero ir para casa." – resmunga e soluça no meio da frase. — "A festa ainda nem acabou." – olha para trás e tenta se levantar, mas estava tão zonza e desorientada que cai novamente no chão.

— "Você não tem condições de ficar aqui." – ele a pega no colo. — "Vou te levar embora."

— "Me leva para qualquer lugar, menos para casa." – ela implora para Liam. Mesmo bêbada, tinha ciência de que seus pais iriam ficar loucos se a vissem nesse estado. — "Meus pais me matam se me virem assim." – diz apavorada.