As mãos de Zayn deslizaram pelo meu corpo, tocando partes diferentes e distintas, causando-me arrepios e tremores internos. Mordi o lábio à medida em que inclinei a cabeça para trás, deixando o espaço entre meu pescoço e colo à sua disposição. Ele trouxe seus lábios ao encontro do meu pescoço e o beijou, ainda com pressa. Sua barba roçava ali a cada carícia. Levei as mãos para seu ombro, onde acariciei, e então subi uma das mãos, alcançando seus fios de cabelo e os puxando com vontade. Nossos corpos estavam colados o suficiente para que eu sentisse o endurecer de seu membro contra o interior da minha coxa. Desci minha mão direita a fim de tocá-lo, mas no instante que o fiz, Zayn agarrou minha mão. Voltei a encarar seus olhos, confusa. Será que achava ter encontrado uma virgem? Seus olhos pareciam pegar fogo, por isso ousei aproximar nossos lábios novamente.
Por um instante ele ficou sério, como quem resistia. Comecei a beija-lo sem pressa, puxando seus lábio inferior para mim, e os roçando. Sentia seu hálito quente, e não demorou para que me tomasse para si uma vez mais. Só então avancei contra sua boca com selvageria, entrelaçando nossas línguas.
Zayn não foi cauteloso, pelo contrário. Apoiou-me contra uma das pedras, levantou uma das minhas pernas, onde apoiei contra sua cintura, e enfiou-se por inteiro. Todo meu corpo arqueou-se contra o dele, e do fundo da minha garganta um rasgo em forma de gemido baixo e manhoso se tornou audível. A ferocidade de nossos lábios foi diminuindo à medida que ele se concentrava em ir mais fundo, mais rápido. O beijo ficou em segundo plano, ele ofegava e por vezes nossos lábios se desencontraram e partiram para outros lugares, como queixo, bochecha, pescoço, orelha.... minhas mãos passeavam por todo seu corpo, acariciando e arranhando, conforme suas investidas. Pude sentir suas cicatrizes, aquelas em suas costas e braços.
Tentei ajuda-lo com os movimentos, mas ele puxou minha outra perna, dividindo o peso do meu corpo entre seu corpo e a pedra. Tracei um caminho do seu queixo até seu colo com os lábios, com mordidas, beijos e chupões. Isso pareceu atiçá-lo ainda mais, que, como um animal, chocava nossos sexos, causando atrito entre a água ao redor dos nossos corpos. Ele penetrava com vontade e meu quadril se movia conforme seus movimentos, desgrudando-se da pedra em alguns momentos e voltando-se contra ela com força. O ato me arrancou alguns gritinhos pela sensação e violência. Suas mãos apertavam meu corpo com certo desespero,o bico de meus seios, volta e meia, arranhavam sua pele me proporcionando um tesão ainda maior.
— Isso, estamos quase lá — conseguiu dizer entre os beijos.
Sua fome por movimentação triplicou, assim como a minha. Ele sabia que eu estava chegando lá e se tornou implacável, ao deslizar as mãos por seu ombro pude sentir suas veias ganharem forma, da mesma forma que parecia tê-lo tomando cada vez mais espaço dentro de mim.
Meus músculos se contraíram, apontando o que estava por vir. Meu corpo tremeu, fazendo com que eu inclinasse minhas costas devagar quando uma explosão de tesão aconteceu dentro de mim. Zayn gemeu, quando sentiu seu mastro ser apertado conforme eu entrava em êxtase. Isso apenas o motivou a arremessar sem parar, e com um urro ele se desfez dentro de mim.
Foi a primeira vez que tive um sono realmente tranquilo nesses últimos meses.
Dois dias depois
Zayn me levou ao ponto onde os demais se encontravam. Ele continuou em cima da moto quando eu desci.
— Você tem certeza?
— Sim, não posso ficar, só vou estar livre quando a guerra tiver um fim.
— Como vou saber se você vai continuar vivo até o fim?
— Assista aos noticiários.
— Você é tão importante assim para aparecer nos noticiários?
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Iémen - Amando em tempos de guerra [DEGUSTAÇÃO]
Ficción históricaDISPONIVEL NA AMAZON 📍amazon.com.br/dp/B082VD4CCF 1. Romance +18 2. Ficção histórica 3. Literatura brasileira Já faz mais de 3 anos que a guerra eclodiu em Iémen. Zayn, subtenente de uma das tropas do exército da Arábia e sócio majoritário de uma...