La Tekila - De Volta Pra Mim

Capítulo 08 - No Quiero Hablar

Sexta-feira, 17 de dezembro de 2004.

Victoria viajou, com sua irmã Gaby, sua mãe e seus três filhos, rumo a Mérida a fim de gravar as primeiras cenas do início da novela, ela dava graças a Deus por passar esses dias longe, mais precisamente longe de Cesar, no dia anterior ele havia indo até o seu apartamento, como ele se atreveu Victoria pediu que sua irmã dissesse que ela não estava, não queria vê-lo, não podia vê-lo, muito menos ali em sua própria casa.

Victoria, Michelle Vieth e Archie Lanfranco passaram o dia gravando em o parque de la paz em uma ex-penitenciaria, terminaram todas as cenas de noite, no dia seguinte, Victoria e toda a equipe viajaram a Cancun, onde seriam gravadas mais algumas cenas.

Victoria estava na praia, gravando mais uma cena, estava tão feliz por poder voltar a fazer o que amava e em um lugar tão bonito.

Infelizmente, estar naquela praia tão linda, a fez lembrar-se do assunto proibido, não que ela o tivesse esquecido, mas estar ali a fez recordar da viagem que uma vez eles fizeram há quatro anos para a praia, juntos observaram o pôr do sol mais lindo que Victoria já viu na vida.

*Flashback on*

César e Victoria caminhavam em direção à praia. Victoria parou na areia, já próxima da água, e começou a descalçar as sandálias.

— Sentir os pés afundando na areia é uma das melhores sensações do mundo.

César passou a carregar suas sandálias na mão direita, o braço esquerdo passado pela cintura estreita.

— Nossa viagem está sendo tão perfeita.

Pararam à beira do mar, onde a areia era úmida e firme, abraçados, sentindo a maré alcançar seus pés e tornozelos.

— É espantoso como as marés são constantes, não importa o que esteja acontecendo no planeta.

César a olhou surpreso por aquela afirmação, sorriu e logo concordou: — É verdade...

Caminharam devagar pela orla. Os prédios do resort deram lugar a uma densa vegetação.

— Está vendo aquele banco ali entre as árvores, César? Por que não nos sentamos para apreciar o pôr-do-sol?

— Certo. Dali teremos uma bela visão do oceano, além de toda privacidade.

Se sentaram no banco juntinhos e abraçados.

— Como é bom sentir essa deliciosa brisa vindo do mar. — Seus dedos apertaram os dela. — Tudo é tão vibrante, tão vivo!

— É assim mesmo que me sinto, mais vibrante, mais viva...

— Também estou assim, você me faz sentir assim.

— Victoria? — César respirou contra seu pescoço, com voz baixa e acariciante.

— Sim?

— Lembra-se de ontem na praia?

— Claro que me lembro.

— É superexcitante fazer amor em um lugar público, não acha?

— Sem dúvida... é muito estimulante.

César se levantou e contornou a banco, parando atrás dela, excitadíssimo.

— Levante-se, amor.

Ela o obedeceu. O ruído de um zíper sendo aberto e a respiração forte de César soaram atrás dela. Ele aproximou-se mais, encostando-se nela, fazendo-a sentir o quanto o agradava.

Victoria observou o sol, uma bola incandescente aos poucos baixando no firmamento. Estremeceu em antecipação ao que estava para vir. César levantou a parte de trás de seu vestido e afastou a calcinha para o lado, enlaçando-a.