Capítulo 06 - Bajemos La Guardia.

566 20 5
                                    

Victoria estava deitada no sofá tentando se recuperar de tudo que havia acontecido na festa da Irma Serrano, quando a campainha tocou e Victoria assustada foi atender. Assim que as portas se abriram, Victoria sentiu seu corpo aprisionado por outro corpo mais alto e forte.

Foi como um fusível se incendiando. Desejo espalhou-se por cada fibra de seu ser. Ele não foi gentil. Devorou-a. Reivindicou-a.

Ela lutou por ar, e César o roubou assim que ela conseguiu recuperar um pouco.

— César, o que está...

A pergunta acabou num gemido quando a boca de César deslizou do queixo até o pescoço dela, provocando-lhe o ponto sensível abaixo da orelha. Sem parar de beijar-lhe o pescoço, ele os manobrou pelo corredor até a sala. Estava em chamas. Não tinha pensamento racional. Seu único instinto era tomá-la. Fazê-la entender que ela continuava lhe pertencendo. Somente a ele. Victoria também o agarrou, deixando claro que o queria tanto quanto ele a queria.

Roupas e sapatos foram removidos por mãos frenéticas, deixando-os espalhados pela sala do ph da Victoria.

No momento que a parte traseira dos joelhos de Victoria tocou a beira do sofá, ela estava de sutiã e calcinha.

— Amo vermelho. — Ele disse fazendo menção ao conjunto que ela usava.

César começou a remover sua calça, e ela o ajudou a baixá-la.

— Deus, Victoria. Sempre jurei que se um dia voltássemos a fazer amor, eu iria saboreá-la por horas. Disse a mim mesmo que tocaria e beijaria cada centímetro do seu corpo sem pressa. Para matar toda a falta que senti de você todos esses anos, mas juro que se eu não a possuir, vou explodir.

— Rapidez é bom. — Ofegou ela. — Podemos fazer devagar mais tarde.

"Mais tarde? Ela ia querer outra vez?"

— Conto com isso. Eu irei te disfrutar toda da próxima vez. — prometeu ele entre beijos.

— Certo, mas, por favor, César, faça amor comigo agora. — Ele riu e capturou-lhe a boca com a sua.

— Doce, tão doce quanto eu recordava. Eu vou tomá-la, Victoria. Vou tomar tudo que você tem a oferecer. Se você não quer isso, fale agora. Eu pararei. Isso vai me matar, mas eu pararei.

As mãos de Victoria traçaram uma linha desde as têmporas dele até o maxilar.

— Tome-me, então... Faça amor comigo, César. — sussurrou ela.

Era tão sedutora, apenas de calcinha, com o corpo coberto por uma nuvem de sardas, que ele tão bem recordava, e ele a queria mais desesperadamente do que já havia querido antes.

— Podemos ir para o quarto, será mais confortável. — Ele disse.

— Não!!! Não consigo mais esperar nem um segundo.

César sorriu encantado e não a fez esperar nem mais um segundo, a deitou no sofá e logo sentiu-o penetrar as dobras escorregadias e ergueu os quadris para lhe dar mais acesso.

Ele colocou uma das mãos sob as costas dela e ergueu-a para ele, e penetrou profundamente. Os olhos dela se abriram à intensa sensação. Ele era tão grande quanto ela recordava... podia sentir seus músculos apertando-o e então ele investiu de novo. Todo ele estava dentro dela, apertado no abraço de seus músculos. Ela ainda tinha aquela expressão de concentração, como se tudo o que quisesse fazer... era lhe dar prazer. As pernas dela abraçaram instintivamente o corpo dele, as mãos nos ombros, enquanto ele saía antes de preenchê-la de novo. Os olhos nos deles, os olhares presos, a cada firme investida César levava Victoria para outro universo. Onde se esquecia do tempo e do espaço, seu nome, tudo. Ele esperou até o corpo dela convulsionar em torno dele e então, com gotas de suor na testa, entregou-se completamente, numa capitulação absoluta.

La Tekila - De Volta Pra MimOnde histórias criam vida. Descubra agora