Estou em casa.

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Olá meu povo que come pão com ovo. 

Mano, corre aqui para ler minhas desventuras: 

Então, dia 23 foi aniversário da minha carcereira...cof...cof....irmã, e eu havia prometido a ela que daria um capítulo de aniversário pra ela, então me preparei, escrevi alguns dias antes, e estava com quase 5 mil palavras, eu estava toda feliz, só faltava algumas páginas. Mas o que aconteceu? Entrei na droga de um site pra ler a resenha de um filme, e mano ELES COLOCARAM UM VÍRUS NO MEU NOTE QUE QUASE DESTRUIU TUDO. Sério, além de perder a fic toda, eu ainda estava perdendo pelo pc, eles detonaram o HD, meu pai teve que colocar outro porque aquele estava todo ferrado.

Enfim, tive que continuar a escrever no pc do meu pai, porque eu tinha salvo umas 1000 palavras que eu mandei pras zamiga ler e ver se estava bom. Conclusão:  Deixei de viajar com a minha família pra escrever, passei o dia coçando, porque meu pc estragou e ainda tive que refazer. Masss para a gloria de Deus, estamos de volta, e conseguimos normalizar meu filho.

Mandem parabéns pra Minha Stalker...OPs...Irmã mais velha linda!!!

Como presente de aniversário atrasado, lhe ofereço, O MAIOR CAPÍTULO QUE EU JÁ ESCREVI.



O óleo pingou dos meus dedos e caiu no chão de mármore, meu corpo bronzeado e oleado se exibia para o reflexo do espelho, como se não se reconhecesse. Há muito tempo eu não era mais branca, os tons castanhos já faziam parte de minha pele, e agora, depois de meses a fio dentro de uma caravela, estava ainda mais escura, mal conseguia me reconhecer.

Amélia estava sentada em uma poltrona, com Maya no colo, enquanto Mihai lia para as duas, ela parecia se divertir com meus filhos, mesmo que cada um tivesse sua peculiaridade, e eu era imensamente grata por isso, não era comum que adultos os mantivesse por perto por muito tempo, e ela parecia faze-lo com prazer, e não por dever.

Nalika estava com uma toalha de linho nas mãos, e me envolveu, ele era o único eunuco que estava aos meus serviços, Khaleel só confiava nele para cuidar de mim porque ele havia cuidado de sua mãe também, e mesmo assim, sempre que ele entrava em meus aposentos e Nalika estava lá, Khaleel o olhava feio.

- O que vamos fazer? – Perguntei.

- Eu não sei. – Ele surgiu atrás de mim. – Que tal deixarmos ele solto?

Franzi a testa.

- Você acha?

- Não queremos imitar a moda inglesa. – Justificou. – Seremos fabulosas indianas nesse baile de gente branca.

- Então faça sua mágica. – Sorri.

Ele penteou meu cabelo e com um ferro quente, o deixou levemente ondulado desde a raiz. A maquiagem foi leve, em tons terrosos e neutros, com um leve toque salmão nos lábios.

Então foi a vez da vestimenta, as servas colocaram duas camadas de saieta em meu corpo, e um bustiê simples, depois veio o anarkali, de um tom perolado, com um tênue brilho e completamente coberto de diamantes, ele era pesado e possuía um ar elegante.

Peguei a dupatta levemente transparente com as bordas em um tom mais escuro, destacando o cinza do tecido.

Nalika me pôs um colar com várias camadas sobrepostas de minúsculas pérolas, e um par de brincos simples.

Coloquei meu anel de casamento e me abstive de pulseiras ou braceletes, estava bem da forma como estava, eu me sentia bonita.

- Você está divina. – Ele suspirou. – Eu poderia ganhar um prémio por todas as transformações que faço diariamente.

Flor da Índia Onde histórias criam vida. Descubra agora