Brutamontes

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CAPÍTULO 01

BRUTAMONTES

— Ogros detestáveis! Argh!!! — Recolhi a minha touca azul do chão com toda a raiva que eu tinha no meu corpo. — Seus filhos de uma...

— Quanta agressividade Mackenzie — Zombou minha irmã mais nova, encostada na porta do carro da nossa mãe no estacionamento da escola.

— Aquele bando de animais — Apontei em direção ao amontoado de gente perto dos portões de saída da escola. — Do time de basquete, saíram trombando com todo mundo por onde passavam! — Ajeitei a minha touca na cabeça. — Foi só uma vitória de um jogo idiota, apenas isso — Revirei os olhos.

— Eles estão felizes Sra. Resmungona — Riu. — Acabaram de vencer um grande jogo pela escola, só estavam comemorando — Disse simples entrando no carro.

— Bela comemoração — Entrei no carro em seguida. — Vou começar a derrubar as pessoas no chão toda vez que o Jace Wayland matar algum demônio em shadowhunters.

— Demônios? Está repreendido em nome de Jeová menina — Falou minha querida mãe ligando o carro.

— É ficção mãe ... Apenas ficção... — Revirei os olhos procurando o meu fone de ouvido pelos bolsos do meu casaco.

— Essas séries estranhas que vocês duas assistem. — Murmurou concentrada na estrada.

— Vocês nada! — Protestou a minha irmã mais nova. — Eu prefiro as comédias românticas — Respondeu observando a paisagem. — Tipo Degrassi, sabe Mackenzie — Falou alto o suficiente, me olhando enquanto eu fingia que não era comigo. A questão era que Melanie, minha irmã mais nova, vive me pedindo para assistir essa coisa com ela, mas eu não tenho culpa do meu gosto ser refinado e eu gostar de pessoas matando demônios e super-heróis, ninguém nunca entenderia as minhas escolhas.

— Você tem gostos estranhos — Falei colocando meus fones de ouvido a toda altura impedindo de ouvir a sua resposta.

Era por conversas estranhas como essa que eu e a minha bela família passávamos todo dia na volta da escola. Minha mãe, Meredith Stewart, trabalha como corretora imobiliária perto da escola da minha irmã que é diferente da minha, confessando aqui, eu fui expulsa de lá, longa história para um outro momento... Ela sai do trabalho, pega a minha irmã e em seguida me busca na escola, é o único momento do dia que conversamos, até eu colocar os fones de ouvido e viajar em meus pensamentos ao som de uma banda qualquer. Eu gostava disso, de conversas estranhas sobre coisas incomuns e aquelas típicas discordâncias familiares, nada de papo sobre garotos, unhas, revistas, modas entre outras coisas clichês que eu detesto, a final, toda essa coisa clichê é detestável!

Mero clichêOnde histórias criam vida. Descubra agora