CÉU

8 1 0
                                        

 Numa noite escura, a menina com cuidado abre a janela de seu quarto, curiosa, olhar de aventureira, face de quem quer desbravar o mundo, queria somente saber o que havia lá fora, então, um vento tranquilo, porém misterioso, acaricia seu rosto. Tomada por deliciosa sensação, deixa-se levar pelo vento, que agora conduz seu olhar para o céu, mas, um céu diferente, imenso e negro, escuro, sem fim. Logo lhe chamam atenção luzes que piscam, que brilham e que se unem numa só constelação. E assim, não só seu rosto, mas todo o corpo se envolve na onda do vento, que abraça, que alcança, que dá acalento. Dizem que os olhos são as janelas da alma, alma de menina, que naquela noite se abriu pra o brilho das Marias que bailavam, como ninguém jamais viu. Assim, de janelas abertas, a menina sorriu!  

Resquícios de mimOnde histórias criam vida. Descubra agora