Meu Destino #1

Um - Mason

Mason Cooger

É impressionante como a vida pode mudar completamente de uma hora pra outra. Uma hora, estava convicto com os meus métodos pra fugir dos malditos problemas. Outra hora, me via de baixo d'água, preso dentro de um carro com o meu mundo acabando sob meus pés.

Basta somente um mísero segundo para o destino de uma pessoa mudar.

Quando acordei não consegui juntar os fatos dos acontecimentos da festa com clareza e foi aí, que presenciei os danos causado por causa de uma bebida. Eu matei a minha namorada e fui culpado. Quase fui preso, em um depoimento uma pessoa me incriminou dizendo que tive uma briga muito perturbadora com Lauren e depois a obriguei entrar no carro. Meu pai como sempre mexeu seus pauzinhos e eu me safei. E merda, eu até tentei me incriminar, mas de qualquer jeito meu ele ia me tirar de lá.

Uma cidade de Wisconsin chamada New Layston, localizada no norte-americano com a população aproximada de 70 mil habitantes, duplicada da minha cidade natal eu vou morar por um tempo. Meu pai ficou eufórico quando soube que seu tão querido herdeiro, sairia de perto da empresa, - graças a Deus ele acabou ficando em Serafins City. Minha mãe me disse que essa mudança de cidade me ajudaria muito a esquecer tudo, mas pelo tempo que eu estou aqui não vi nada.

— MASON, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO DENTRO DESSE QUARTO, ATÉ AGORA!? — minha mãe berra do outro lado da porta do meu quarto.

Reviro os olhos.

Ela esta prestes a esmurrar a porta, então eu grito de volta:

— Calma dona Emma! Eu ainda não me joguei da janela! — zombo saindo do meu closet, já imaginando sua cara de indignação.

Meu novo quarto é totalmente diferente do meu antigo que tinha em Serafins City. Ele era inteiramente azul e branco ao contrario desse que é todo escuro. Minha cama é enorme, e a roupa de cama se divide no preto e no branco, ao lado direito dela, há um criado mudo espelhado e com um abajur em cima. No lado esquerdo da cama, tem uma cortina preta, e logo depois uma enorme vidraçaria que deixa o ambiente muito mais claro, e perto uma porta que dá no banheiro. A porta do meu closet fica de frente pra minha cama, os tons do quarto se misturam com cinza e branco, no chão há um tapete gigante e o piso é todo madeirado.

— Não brinque com uma coisa dessas! — ela grita frustrada.

Abro a porta do quarto e encaro seu semblante preocupado e atencioso de sempre.

— Filho, não quer mesmo que eu te leve? — ela da espaço para que eu possa passar — Você não vai nem notar a minha companhia dentro do carro e...

— Não mãe, já disse que não — nego, seguindo pelo corredor em passos rápidos.

Desço as escadas e ela vem atrás de mim. Pego minha mochila que estava em cima do sofá e também as chaves do carro, que estavam jogadas em cima do balcão e em todo momento sinto os olhos da minha mãe, queimarem a minha pele.

— Mason, você não vai comer nada?

— Não tô com fome — respondo rápido e me viro pra encará-la.

— Você está pálido, qual foi a última vez que comeu de verdade? — ela me encara de volta mostrando toda sua preocupação.