A APOSTA

O FINAL

Sim,  chegamos ao final dessa história,  contagiante,  envolvente,  que nos tirou do sério,  que nos levou  a loucura,  que nos deixou ansiosa pela  junção  de nosso casal,  na verdade essa foi uma história  com mais romance do que hot,  e não  foi propisital eu apenas  me deixei levar,  e ela pegou  o rumo mais suave, mas como as outras foi uma delícia escrever  para  vocês,  ver a interação  a envolvencia de vocês em cada capítulos,  as suposições,  as aflições,  vocês são  minhas maiores inspirações,  obrigada mais uma vez por acompanharem minha  escrita,  por serem fies a min,  perdoe-me pelas minhas falhas,  ou por algo que eu tenha feito ou falado,  quero como sempre eternizar minha gratidão  a cada uma de vocês..  Obrigada,  e agora  chega de lenga lenga e vamos ler.

Minha página no face,  quem puder curtir ficarei imensamente feliz.

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O FINAL.

🌸 Maria Eduarda

Eu ainda não sei porque estou aqui,  nessa cama de hospital,  só  sei que sinto dores nas pernas,  e um desconforto nas costas,  um médico entra no quarto onde estou.
-- Porque  estou aqui? ( pergunto)
-- Boa Noite,  me chamo Eduardo Amaral,  sou clínico,  a senhora não  se lembra como veio parar  aqui?
-- Não perfeitamente,  sei que algo muito forte me derrubou, mas não  me lembro direito o que foi.
-- A senhora foi atropelada na porta de sua casa,  mas já realizamos exames necessários e a senhora está bem.
E então  me lembro de me despedir da família de Fernanda e um carro escuro vindo em minha direção  .
-- Mas vocês sabem o porque?  O Motorista estava alcoolizado? 
-- Isso nós não sabemos não. Sua família deve saber te informar.
-- Eles estão ae?
-- Sim logo deixarei eles vir te ver,  primeiro preciso te contar algumas coisas..
-- Por favor.. ( digo curiosa) 
-- Bom você chegou aqui desacordada,  e permaneceu um tempinho assim,  então tivemos que realizar alguns exames enquanto você dormia,  e graças a Deus está  tudo correto com  você, ralou só  sua perna,  mas isso rapidamente dá  jeito, porém apenas um deu três alterações.
Arregalo os olhos,  três?  Ai meu Deus,  o que será?  Será que perdi algum dedo?  Minha perna?  Por isso que estou sentindo dor?  Estou com a cara de quem viu um fantasma e tendo isso em vista o médico fala novamente.
-- Fique calma,  não  é nada de ruin,  muito pelo contrário,  é algo bom e você precisará de cuidados.
-- Fala logo por favor.. 
-- Meus parabéns,  você está grávida,  e não é de apenas um BEBÊ,  e sim três,  é uma gestação de trigêmeos. ( ele fala sorrindo)  e eu só sinto minha pupila dilatando, meu coração começando a bater fora do normal,  e uma crise de riso me consome..
-- É o que? ( sei que se trata de uma brincadeira).
-- Sim,  mamãe,  três  bebezinhos, e todos saudáveis.
-- Isso não é sério né? 
-- Olha minha senhora,  eu sou um profissional em meu local de serviço,  veja se eu iria brincar com uma coisa dessa ?!
Em meio a risos nervosos só consigo pensar onde fui falha, mas antes preciso saber de uma única coisa , mesmo que eu tenha usado camisinha com o Werick..
-- Quantos meses? ( falo sentindo a bili subir)
-- Sete semanas,  que totalizam quase dois meses.
Mordo o canto da boca e começo  a contar nos dedos,  minha mente vaga,  e então eu chego ao dia ocorrido,   assim que voltei do Canadá fiquei tão atarefada que me esqueci do remédio,  e não tenho tomado desde então
-- Dr Eduardo, uma moça acidentada, caiu da escada, estão pedindo por você lá..( uma enfermeira entra fala e sai) e ela veio apenas para me fazer lembrar .. A escada CLARO.. Bingo  .. Lembrei..
-- Eu vou matar o Théo.. ( falo rosnando)  o médico  que mexia no meu soro me olha estranho.  E eu continuo falando feito louca  ..
-- Eu vou cortar as bolas dele,  treeeees filhos de uma vez,  que merda de leite fermentado foi esse..  Faça o favor chama o pai dessas três  crianças para min e deixe um bisturi em minhas mãos, hoje eu castro ele.
E o que o médico trás não foi o Théo nem o bisturi,  foi algo que me vez apagar novamente.