Capítulo 25

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Capítulo 25

🌸 Maria Eduarda.

Acordo com o cheirinho de café que só minha mãe sabe fazer,  e essa sensação de está na casa dos meus pais é bem reconfortante,  hoje é sexta feira estou de atestado, mas meu corpo acorda extamente no horário de minha rotina diária. Após fazer minhas higienes pessoais e tomar café  decido mandar mensagem para Vini,  estou com saudade ele,  tenho algumas coisas para contar.
* Sua bicha sem vergonha,  saudades.
Rapidamente ele responde.
* Poderooooosa,  pensei em você ontem a noite toda rsrs..
* É mesmo?  E porque?
Essa bicha suja estava aprontando aposto.
* Nada,  apenas saudades,  vamos tomar algo hoje?
* Sim,  vamos sim,  preciso distrair..
* Ok mais tarde combinamos o local.
E eu também preciso ir na loja dele para ver se ele tem algo para a festa do padrinho que está chegando. Sozinha na casa dos meus pais e sem nada para fazer decido procurar modelos de vestidos para ter uma idéia de algo que eu possa usar , mas não consigo achar nada de agradável,  na verdade eu estou tão perdida que não consigo pensar em nada a não  ser no ocorrido dessa semana,  fico imaginando minha situação com Fernanda,  ela sempre foi minha melhor amiga,  e por bobeira ela simplesmente conta algo que eu confiei a ela pro Théo,  na verdade Fernanda sempre se intrometeu demais na minha relação com Théo,  as vezes ela até dava apoio,  mas na maioria das vezes ela sempre foi contra,  e me chamava de boba idiota toda vez que eu me entregava a ele,  minha mente começa a fervilhar, Fernanda na maioria das vezes que vinha em minha casa era sempre quando Théo estava por aqui,  as festas ela só chegava quando tinha certeza que ele já estava , minha cabeça começa a formular algo que eu não quero acreditar sem ter certeza,  e eu vou tirar isso a limpo agora, do jeito que estou,  vestida de calça jeans e uma blusa básica preta eu pego minha bolsa e enquanto desço a escada do meu quarto, segurando no corrimão eu ligo para um Uber,  e em meia hora estou na empresa.
-- Bom dia Sra Eduarda,  precisa de ajuda?  ( Maxwell o segurança pergunta)..
-- Bom dia Max,  não obrigada,  devargzinho chego onde pretendo. ( respondo)  tento manter a educação mas por dentro sinto meu coração disparando,  uma sensação ruim,  a verdade é que tenho medo do que vou ouvir .
Chego ao elevador e subo pelo público mesmo já que o privado está demorando a descer,  e para minha sorte não sobe ninguém, no oitavo andar antes de ir para a sala de Fernanda passo na minha primeiro , preciso fazer xixi,  me olho no espelho e vejo a lástima que estou,  a diretora da empresa está de coque no cabelo,  calça jeans blusinha básica  e chinelo num pé e uma bota desconfortável ortopédica na outra,  que situação..
Saio da minha sala e novamente aquele frio na barriga volta a me rondar,  caminho a passos lentos até a sala de Fernanda que está com a porta encostada,  ameaço a bater na porta para entrar,  mas ao ouvir a voz do Théo e uma risada de Fernanda eu abro a porta de imediato,  e o que vejo faz meu queixo cair.

👔 Théo

Abro a porta de sua casa e a cena que eu vejo me deixa desnorteado,  lá está  Eduarda aos beijos deitada no nosso tapete com o Canadense,  onde passamos as melhores noites de nossas vidas ...
Dou um pulo da cama e acordo com o coração acelerado..
-- Que porra de sonho é esse?  ( preguejo)  minha respiração está forte e eu estou suado,  Maria Eduarda fodendo comigo até em meus sonhos,  olho para o relógio e acordei meia hora antes dele despertar,  com um mau humor fodido levanto e vou tomar banho com o famoso tesão de mijo,  ou talvez tesão  de Eduarda, mas me nego a bater uma punheta  .
Prontamente vestido e alinhado saio de casa a busca de algum lugar para tomar café , nessas horas a Dona Lúcia faz muita falta,  como estou com tempo me permito procurar um lugar quenme agrade por aqui mesmo,  e me lembro da lanchonete onde encontrei com Vinicius,  ele parece ser enjoado para beber e comer,  e se foi para lá é porque deve ter algo comestível , ao contrário de ontem hoje consigo uma vaga e paro o carro de frente uma loja chamada VestiBem Design de Roupas e antes de sair do carro vejo uma cena para lá  de estranha,  aquele é Vinícius saindo todo sorridente de um carro,  perae eu conheço  esse carro,  não é possível,  e minha dúvida vira certeza quando Vinícius atravessa e para do lado do motorista o vidro se abre e ele dá um beijo na boca do motorista..
-- Porra .. ( falo dando um soco na buzina)  que chama atenção do Vinicius e do Lucas,  sim é o Lucas.
Saio rapidamente do carro para que me vejam e caminho até lá,  os dois me olham como se estivessem tido seu segredo revelado ao mundo todo,  me aproximo e digo..
-- Quem vai pagar o café?  ( apesar da minha curiosidade sobre o caso deles eu ajo naturalmente)  não quero constranger eles,  a vida é deles façam o que quiser,  mas eles terão o tempo certo de me contar,  na verdade Lucas terá o tempo certo,  da galera ele sempre foi o mais tranquilo,  mas jamais desconfiei que ele é  gay.
-- Eu sei que você deve está achando isso bizarro..  ( Lucas começa a se justificar)..
-- Eu não estou achando nada,  relaxa,  quero apenas um café.. ( falo para amenizar) 
-- Aí eu pago,  estou bem pagante mesmo..  ( Vinicius fala ) eu olho para Lucas que está vermelho e não consigo controlar a risada.. 
-- O importante é  ser feliz,  se essa relação é o que te faz , então  foda-se o resto,  agora anda paga um pão de queijo pro seu amigo aqui.
Sinto que ele fica mais tranquilo,  a verdade é que eu nunca fui preconceituoso,  cada um vive sua vida da forma que achar melhor , mas eu sempre fui o cara chato dos amigos aquele que pega no pé que zoa mesmo,  e claro que eu ainda farei isso com Lucas,  mas só quando estivermos nós dois e ele mais confortável com a situação.

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