🖤 CAPITULO 1 (MORENA)

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Day: Nena, nena, nena!

Sou tirada dos meus pensamentos com a voz da Dayana na minha sala quase invadindo.

Morena: Tá louca, Day? O que foi?

Day: Desculpa senhorita!

Morena: Senta aí doida, o que aconteceu?

Day: Você ficou sabendo quem tá voltando pra o morro?

Morena: Dependendo de quem for eu vou ficar sabendo até por que só entra na minha comunidade com o meu sinal aos vapor.

Day: O Nando!

Morena: Acho que a dona Antônia deve tá super feliz. Depois eu passo lá pra dar as boas-vindas a ele ou, ele com certeza vira aqui!

Day: Nena, você sabe que não é tão simples as coisas né...

Morena: Day, eu tenho que fazer umas contagens por que o dinheiro não tá batendo e tenho muita mercadoria pra entregar... Então!

Eu aponto pra porta do escritório sinalizando pra ela sair da minha sala e logo ela sai seria como se tivesse preocupada e eu até entenderia ela mas, o morro é meu e se o Nando tentar mover uma palha pra tira-lo dos meus olhos eu não terei pena dele e sei que a Day tá me protegendo.

Levanto da cadeira e desço as escadas, entro no carro e sinalizo pra os caras, vou dirigindo de vidro baixo pela comunidade enquanto falo com as pessoas, vou descendo o morro e vejo o Nando sendo revistado logo na entrada pelos meus vapor. Estaciono o carro e desço logo tirando a arma;

Morena: Tá de boa!

Faço sinal pra os vapor pra pararem de revistar ele e vou até ele;

Morena: Ninguém encosta, é o filho da dona Antônia e se alguém xiar, manda falar comigo lá na minha sala nessa porra. Entendidos?

Vapor: Sim senhora, é que...

Morena: É que nada, todos aqui tem rádio. Não passa ninguém e não revista ninguém sem minha voz, entendidos?

Vapor: Sim senhora!

Dou as costas percebendo o olhar do Nando em mim de canto de olho, entro no carro e saio cantando pneu. Vai ver o Playboy mudou e não é mais aquele moleque que louco por dinheiro. Ou não!

A dona do morro (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora