A dona do morro. - Cap. 46

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Morena

Já tinham se passado 2 dias que eu tinha acordado e minha mãe e tantas outras pessoas vieram ver o Bernardo e a mim. O Fernando não saia se quer pra tomar banho ou ir pra casa dormir.

A gente não tinha conversado sobre nossa situação ou se iamos voltar pra mesma casa ou morar juntos novamente, afinal, a gente só tinha trocado poucas palavras e alguns beijos quase sempre.

Nando: O médico falou que acha que a tarde a gente já pode ir pra casa!

Morena: Tudo bem! -resumi em palavras o que eu queria falar.

Ele apenas deu de ombros e sentou no sofá em frente a minha cama com o Bernardo no colo. Ele me ajudava bastante durante a noite mas eu não dormia bem a dias e toda vez que tava cochilando o Bernardo acordava chorando, descobri que ser mãe não é fácil nenhum pouco e o Fernando sempre tava dormindo nesses momentos que se quer acordava.

Fechei meus olhos e só percebi que estava dormindo quando acordei assustada com o Fernando.

Nando: Amor, ele tá com fome.

Suspirei de olhos fechados e tive certeza que ser mãe era impossível. Peguei o Bernardo no colo e amamentei ele que logo dormiu nos meus braços.

(...)

Desci do carro e parei em frente a casa que logo no começo o Fernando me levou pra morar no morro. Ele me olhou e sorriu fácil.

Nando: Prometo que vai ser diferente! - ele me abraçou de lado me fazendo sorrir com o Bernardo no colo.

Afinal, eu não sabia se realmente iria ser diferente ou não. Mas sabia que dessa vez era a última vez que eu tava tentando uma vida normal com ele.

(...)

Depois de uma longa semana acordando a noite toda eu já consegui recuperar o meu cansaço, a Hilary só tinha visto o irmão no hospital e pedi pra mamãe ficar com ela enquanto eu, o Fernando e o Bê nos adaptamos a nossa rotina normal novamente.

Ela de manhã cedo e já tinha tomado banho, coloquei uma calça Jeans é uma blusa social vermelha vinho de botões, coloquei meu salto e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Desci as escadas e fui direto pra cozinha onde o Fernando tava apenas com uma calça moletom deixando aquele incrível corpo a mostra.

Nando: Esperava te ver em melhores estados. - Ela fala sorrindo e depois me olha com aquele sorriso malicioso - Desculpe meu amor!

Morena: Você não consegue fala sério nem pela manhã? - Ele me puxa pela cintura colando o meu corpo no dele o que faz meu corpo tremer automaticamente, quanto tempo fazia que não era pego assim. - O que acha que tá fazendo?

Nando: Você vai voltar a comandar o morro! Não se faça de boa dama. Suba lá em cima e coloque aquela calça surrada que por sinal faz com que detalhe cada curva de seu corpo, aquele bory cavado preto e o sapato plataforma, prenda seu cabelo em um coque com uma caneta...

Ficamos parados ali por vários minutos eu acho e ele nem se quer deu um sorriso em sinal que era brincadeira. Apenas me soltei dele sem reação e subi as escadas de cabeça baixa, achei que ele iria falar "volte, é brincadeira"

Nando: E só volte quando sua arma estiver na cintura! - Ouvi sua você que parecia orgulhosa por eu ter obedecido.

Nando

Morena desceu depois de quase meia hora da forma que eu mandei, ela vinha seria e achei que ela iria dizer que eu não mandava nela ou toda aquela marrenteza de antes.

Ela apenas levantou a cabeça e sorriu malicioso pra mim. "Exercitou" o pescoço girando ele de um lado para o outro e até que parou seu olhar em mim.

Morena: A dona do morro, voltou! - olhei aquela mulher que estava de volta e sorri. - Por onde começamos?

Cheguei até bem perto dela e beijei ela onde retribuiu no mesmo instante, minha língua pediu passagem e ela cedeu. Explorei cada lugar daquela boca e escorei ela no balcão.

Morena: Você vai me desarrumar.

Nando: Dessa vez vai passar, mas da próxima não! -mordi seu lábio e ela soltou grunhidos.

Tomamos café juntos durante um bom tempo e logo deixamos o Bernardo na casa da minha mãe e fomos correndo até o QG, já que não poderíamos demorar por que o Bernardo ainda é pequeno e chora direto se não ver o peito ou sentir o cheiro da mãe.

Entramos no QG e a Morena sempre tomava a frente, comprimentando sempre todos.

Morena

Eu tinha aceitado a proposta do Fernando de tomar de conta do morro, afinal, ali era minha casa e eu lutei muito pra ter aquilo tudo pra mim. Porém, sabia que não ia ser fácil

Morena: Rala da minha sala! - encarei o Luís que estava sentado na minha cadeira e com a Pérola no colo. - Tá surdo ou quer eu desenhe com meu cano na tua cara?

Pérola: O que ela tá fazendo aqui, Fernando?

Morena: Eu sou a nova dona do morro!

Pérola: Eu não te perguntei.

Morena: E a conversa ainda não chegou no chiqueiro! - Falo rindo sarcástica e me escoro na mesa apoiando meus braços na mesma. - Acho que o morro tá precisando de um limpa, na verdade, detetização contra vermes. Ah, verme é um elogio. Puta sarnenta!

Luis: Fernando...

Nando: Luis, eu sinto muito mas agora é a Morena que manda! - O Nando falava sem expressão nenhuma

Luis: Mas eu sou o sub né?

Morena: O Fernando é o Sub! Você? Você tem até exatamente a noite pra sair ou... Os vapor vão te caçar até no inferno!

Luis: Você me paga, Morena! -Fala se levantando

Morena: Ameaça sem validação é coisa de puta tá? Opa, tô ofedendo sua amiga!

Pérola: Cala a boca, Morena! - Ela encosta no Nando pra beijar ele - Nando, eu fiquei do seu lado quando você mais precisou, eu amo você e sei que você me ama. - Revirei meus olhos e ela tascou um beijão na boca ele. - Fica comigo?

Morena: Discussão de relacionamento fora da minha sala, por favor! - Me sentei na cadeira olhando eles e logo o Luís saiu.

Pérola: Você não vai falar nada Fernando?

Morena: Isso é o que acontece quando se acha a gostosona mas na verdade nem gemer sabe! - Solto uma gargalhada. - Não me faça repetir o que eu acabei de dizer. - Me levanto enfurecida apoiando minhas mãos na mesa.

Pérola: Eu volto, Morena!

Morena: Volta... Volta pra o inferno, projeto de satanás! - Falo aborrecida e começo a olhar uns papéis.

Nando: Você não ficou com ciúmes? - Ele fala sentando na cadeira na minha frente.

Morena: Não! - Continuo minha atenção nos papéis.

Nando: Você não gosta mais de mim? - Solto uma gargalhada.

Morena: Não é isso, Fê! É que eu sei que você nunca vai me deixar por causa de umazinha, você sempre vai voltar, sabe por que? - levanto da minha cadeira e dou a volta na mesa parando atrás dele e me baixo devagar pra falar no ouvido dele. - Por que eu sei gemer gostoso, chupar gostoso, fazer gostoso e ainda sou uma tentação né?

Nando: Não me provoque. - ele fala sério e rude.

Morena: Você fica gostoso falando assim, mais fica mais ainda gemendo meu nome todo dengoso! - Solto uma gargalhada.

Nando: Eu te amo, sabia?

Morena: Eu também! - Selo ele e volto pra minha cadeira.

A dona do morro (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora