🖤 CAPITULO 17 (NANDO)

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Eu tinha passado o dia todo dormindo na casa minha mãe até por que o baile ia ferver a noite, tinha tudo planejando. Acordei apenas pra almoçar e depois me levantei às 20hrs.

Tomei banho, coloquei uma camisa jeans de maga e subi as mangas, coloquei uma calça azul rasgada, um tênis, cordão e relógio de ouro, arrumei o cabelo, coloquei perfume e peguei o celular e chaves do carro, entrei no carro e dirigi até o baile. Abri as portas e só enchia cada vez mais, o DJ logo começa a tocar e subo pra o camarote.

Era por volta das 00:00 e já tava todo mundo muito "animado" e eu já tinha tomado 1l de vodca sozinho, já tava vendo tudo rodando, dei uns trago num cigarro de maconha e dei umas cheirada, a Pérola e a Anne dançavam ao meu lado se esfregando em mim, confesso que tava amando até ver aquela pessoa parar completamente o baile. Primeiro a Day entrou e logo atrás eu vi o paraíso, a Morena tava totalmente diferente, tava maravilhosa...

Morena:

Quando chegamos posso dizer que a frase "Parou o trânsito" serviu para aquele momento, todos do baile me olhavam e eu fui direto pra o bar com a Day. De cima eu via o olhar do Nando me filmando cada passo mas também vi ele segurando a cintura da vendedora e da Anne.

Barman: O que a minha dama vai querer?

Morena: Me dá um Bourbon!

Barman: Pra já minha diva!

Bebi muito enquanto olhava a Dayanna dançar na pista, ela sumiu por um minuto e quando voltou me puxou pra pista, foi quando eu ouvi meu nome no palco.

DJ: Essa música eu vou oferecer pra dona da porra toda! Moreninha, essa música é toda sua! (Música lá em cima)

Eu ri quando ele falou e coloquei o cabelo atrás da orelha e comecei a dançar feito uma garota de 15 anos que eu era, eu descia até o chão enquanto baixava a parte de baixo e continuava dançando com o copo de Bourbon na mão, eu já tinha bebido bastante e não sentia as mãos alheias que passam pelo meu corpo.
Era 2hrs da manhã quando não vi mais a Day e o baile ainda tava rolando, senti alguém me puxar pelo cabelo do meio do baile e me tirar pra fora, eu tava tonta e a pessoa só fez me jogar no banco da frente do carro. Foi tudo muito rápido e quando apenas cheguei em casa consegui identificar quem era, o Fernando me puxou pelo cabelo e me fez subir as escadas, parei mesmo caindo pra os lado no meio e olhei pra ele.

Morena: O que você pensa que você tá fazendo?

Nando: VOCE TAVA DANÇANDO IGUAL UMA PUTA DESNATURA NO MEIO DAQUELES CARAS E ELES ESTAVAM PASSANDO A MAO EM VOCE E VOCE TAVA FINGINDO NAO SENTIR... VOCE VAI SUBIR AGORA PRA O NOSSO QUARTO OU ENTAO...

Ele bufava de raiva e gritava, ele tava chapado, bêbado.

Morena: Ou então o que? Você vai me bater de novo? Eu já tô acostumada!

Grito chorando e caio na escada, sinto ele me pegar pelo braço e me levar pra o quarto dele, me jogou na cama e foi rasgando minha roupa, eu chorava bastante e o pesadelo tava se repetindo. Novamente eu apaguei de tanto chorar e quando acordei meu corpo todo doía, ele tava deitado do meu lado dormindo. Comecei a chorar agarrada nas minhas pernas e tentei me levantar devagar da cama, mas aí ele abriu os olhos e parecia confuso do que eu estava fazendo ali.

Nando: Morena?

Morena: Infelizmente, a própria!

Eu falava soluçando.

Nando: O que tá fazendo no meu quarto?

Morena: Não se lembra? Claro que não, você é um monstro psicopata que nunca lembra o que aconteceu no outro dia.

A dona do morro (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora