44 - RPG

89 10 48
                                    

Bom dia gente, terça-feira de Carnaval, mais um dia de folga! 🙋

E antes que pensem que vamos falar de Reeducação Postural Global, seguindo uma ideia apresentada por nosso amigo DiRockS, o RPG que eu venho tratar hoje é outro e se refere a jogos.

Mas não se assuste se você não curte jogos, pois a ideia aqui é fazer uma relação com a literatura.

Já existem diversos jogos que foram transformados em livros, devido a profundidade dos seus enredos. Eu só li até hoje uma versão do God of War e não gostei, para mim faltou profundidade, o que no caso dos RPGs deve ser imprescindível.

Mas afinal, para quem não sabe, o que é RPG e por que ele fascina tanto algumas pessoas?

Segundo o Wikipedia, Role-playing game, também conhecido como RPG (em português: "jogo de interpretação de papéis" ou "jogo de representação"), é um tipo de jogo em que os jogadores assumem papéis de personagens e criam narrativas colaborativamente.

Em outras palavras, é aí que reside o fascínio básico que me levou a jogar os RPGs eletrônicos.

Imagine a seguinte situação: você tem uma história maravilhosa que vai ler e pode ter a oportunidade de entrar nela, se tornar um dos personagens principais e ainda por cima, tendo a chance de desenvolver os acontecimentos com este personagem a tal ponto que pode até criar alterações no enredo.

Agora vamos as questões:

a) Se dentro de um jogo de RPG, repleta de personagens fantásticos,  com incontáveis diálogos que vão trazendo a narrativa da história e pouco a pouco vão lhe colocando lá dentro, fazendo com que você se emocione  de tal forma, como se literalmente vivenciasse tudo, não é possível considerar o RPG como um tipo de literatura?

b) Você conhece alguém (fora eu) que já lhe falou da profundidade dos temas de RPG? E o que achou?

Me:

a) Sou suspeito para falar, é óbvio, mas as emoções contidas dentro de um jogo de RPG são similares ou em alguns casos, até mais profundas do que as sentidas quando se lê um livro, pois adiciona-se o elemento gráfico no pacote.

Assim, considero os melhores RPGs como pura arte e devido ao seu mecanismo principal que exige uma profunda interação, com conhecimentos sendo passados no decorrer do avanço da história, posso dizer que eles se enquadram num tipo de literatura, pois exigem que o jogador leia, absorva o conteúdo de tal forma, com ampla compreensão, para poder dar prosseguimento. Sem esse envolvimento, é como se lesse um livro somente por ler, sem querer conhecer profundamente a história, chegando ao fim do livro sem nada compreender.

b) Fui apresentado aos jogos de RPG por um amigo bem mais novo que eu em 1998. Iniciei essa minha viagem com o Final Fantasy VII e acabei jogando mais de 100 títulos em diversos consoles, inclusive ajudando no desenvolvimento de muitos jogos através do RPG Maker.

O que adoro nos RPGs, caso ainda não tenha ficado claro, são os enredos, as maravilhosas e longas histórias, toda a emoção que elas nos passam. Em resumo é uma experiência fantástica, que ao meu ver, diverte ao mesmo tempo que ensina, que prende a atenção e cativa, que nos faz ver além daquilo que foi proposto e escrito, tal somente os melhores livros conseguem fazer.

ABS.,

365 Questões - Volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora