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Eu tinha dezessete anos quando o conheci

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Eu tinha dezessete anos quando o conheci.

Eu me lembro bem, como se fosse ontem... Era garçonete na lanchonete do centro da cidade e trabalhava todos os dias depois da escola. Minha família nunca foi rica, conseguíamos levar uma vida tranquila e confortável, mas não podíamos nos dar ao luxo de gastar nosso dinheiro com algo além do necessário.

Na época, meu pai era peão em uma fábrica de carros e minha mãe, para complementar a renda, trabalhava como doméstica em algumas casas, alguns dias por semana. Nossa família sempre foi muito humilde e modesta e eu me orgulho das origens que vim, não sinto vergonha do meu passado, ou de quem meus pais eram, muito pelo contrário, fico feliz em agora poder fazer algo para retribuir tudo o que eles fizeram por mim e minhas duas irmãs mais velhas.

Sendo a caçula de duas irmãs, era automático que tudo o que pertencia a elas passasse à mim, isso incluía as roupas e os calçados também. Poucas coisas eram minhas de verdade e isso foi um dos motivos para eu começar a trabalhar tão cedo: Eu precisava ganhar o meu próprio dinheiro e conquistar a minha independência. Precisava fazer algo por mim, comprar algo para mim e claro, ajudar minha família também.

Então, todas as tardes eu saía da escola e seguia direto para a lanchonete, onde o serviço sempre ocupava minha mente e eu sempre me divertia lá, por conta dos clientes vitalícios, que sempre estavam lá e me faziam rir com sua companhia e bom humor.

Às vezes, quando enchia muito, senhor Thomas, o proprietário, me perguntava se eu poderia ficar um pouco mais, e eu sempre aceitava, o ajudando até que a lanchonete fechasse.

E foi em um dia desses que a vida me cruzou com Adam.

Já era tarde da noite e a lanchonete estava praticamente vazia, com três ou quatro clientes apenas e Thomas só estava esperando que eles fossem embora para finalmente fechar, quando ouvi o sino da porta tocar.

Por instinto, eu olhei na direção do barulho e por um segundo, me esqueci como se respirava.

Passando por aquela porta, se encontrava o rapaz mais bonito que eu já tinha visto em toda a minha vida. Cruzou o corredor largo da lanchonete e se sentou na ponta do balcão, mexendo de forma despretensiosa em seu celular.

Look What You Made Me Do [Projeto Reputation]Onde histórias criam vida. Descubra agora