Cap 12

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Já estava ficando mais difícil ainda de respirar com aquele travesseiro sendo pressionado na minha cabeça. mais um pouco e eu não conseguiria aguentar, tinha que tirar aquele aparelho do meu dedo, a única coisa em que eu pensava era em minha família e naquele homem do sonho, me lembrei que o mesmo era o "monstro" que atacou New York, as consequências desses atos foi caos, mortes e destruição, quem sou eu para julgar o "cara mau" da história? Exatamente, ninguém, não sei os reais motivos dele ter feito aquilo, apenas por alto, mas fazer o que? A vida é assim.

Estava começar a entrar em pânico, era simples, tira aquela coisinha do dedo e se finge de morta. Como eu queria que alguém entrasse pela porta e me ajudasse, cade os médicos que vivem nos quartos de hospitais? As enfermeiras que ficam a todo momento nos corredores? Onde estão todo mundo? Eu realmente estou em um hospital ou em outro lugar? Eram tantas perguntas que eu já estava ficando confusa e não era pouco. O por que de tudo aquilo?

Minha vida era como a de qualquer outra adolescente, alguns problemas de família, o que não eram poucos, vida social uma merda, sem amigos a não ser de seus pais que consecutivamente são seus, timidez ao extremo, ataques de bipolaridade, entre outras coisas. Tá, pelo jeito eu não sou uma garota normal, pelo menos não sou normal nesta geração, nesse século, nesse mundo, mas quem liga? 

Afinal, quem é essa pessoa que está me matando? Nunca me meti com coisas fora da lei, não tenho inimigos pois, sempre fui na minha, estranho, mas não me importava com que os outros pensavam, na verdade, sempre fui muito aérea. Se eu morrer nesse momento não irei me arrepender de meus atos, a não ser de não aproveitado mais a vida.

"O plano." 

E mais uma vez aquela voz veio à tona, aquilo tudo era realmente real ou eu estava ficando louca e não estava conseguindo distinguir o real da imaginação? 


A Filha de Anthony StarkOnde histórias criam vida. Descubra agora