- O que faz aqui, Tony?
O ser que me atrapalhou era nada mais nada menos que Miriam
- Era isso que eu estava tentando responder. - falei olhando para a mãe da minha filha
- Mãe? - uma voz atrás de mim pergunta
E mais uma vez eu não posso responder, esse povo não tem dó de minha pessoa mesmo, também depois de tudo que fiz não é para menos. Se de algum modo eu pudesse voltar no tempo faria sem pensar.
Será que a rena poderia fazer algum de seus truques de mágica para voltar no tempo? Até poderia, mas sei que nem por reza ele faria algo do tipo principalmente, para minha majestosa pessoa.
A cena que estava por vir me destabilizou, não estava preparado para ver aquela típica cena de família margarina, a família perfeita que de perfeita não tem nada, sem brigas, tapas ou gritos.
Precisava sair daquele quarto logo, não estava preparado, só queria estar naquele meio dando abraços e beijos carinhos. Mas eu fui burro demais e agora já era tarde.
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* Emilly On *
- O que faz aqui, Tony?
Espera, eu conhecia essa voz, nunca esqueceria dessa voz que mais parecia um tipo de melodia para meus ouvidos.
- Mãe? - perguntei assim que escutei a porta sendo aberta com força
Foi tiro e queda, logo após dizer isso já estava sendo abraçada pelos meus pais, pelo menos era isso que eu achava e que o cheiro denunciava.
Como esse povo é rápido.
- Emilly Albuquerque, estou tão feliz em te ver acordada. - minha mãe falou fungando e isso denunciava que ela estava chorando
- Você está de castigo, mocinha. - meu pai falou saindo daquele caloroso abraço
- O quê? - perguntei gritando
Não era possível, eu já sou de maior, tenho meu próprio emprego e sou independente deles, pelo menos era até ser irresponsável e ter sofrido um acidente, agora estou cega e possivelmente aleijada, como irei fazer o que gosto nesse estado? Até pouco tempo eu só dependia da moradia deles e mesmo assim pagava algumas contas, economizava o máximo possível para conseguir pagar a faculdade e agora pelo jeito irei depender totalmente deles.
A culpa era totalmente minha, certo?
Afinal, quem mandou o Stark aparecer do nada depois de tudo que ele fez? Estava tudo nos conformes, parecia que tudo estava perfeito, mas quando a esmola é boa até o santo desconfia.
- Isso mesmo que você ouviu e não adianta reclamar.
Minha mãe disse dando força ao meu pai
- Mas... - tentei me justificar
- Sem "mas". - minha mãe falou depois de acariciar o meu rosto
Como eu estava com saudades daquele carinho
Apenas concordei e tentei sair daquele assunto. Talvez, eles se esqueçam disso cedo ou não, é bem difícil disso acontecer, mas irei rezar para que tudo isso aconteça rápido. Principalmente, queria que o que acabasse logo fosse aquela cegueira e provavelmente, eu pudesse andar, pelo jeito tudo isso não acontecer tão rápido.
- Tá. - disse resmungando e fechando meus olhos
Já que não posso ver nada a minha frente nem nada por que eu ainda insisto em deixar os mesmos abertos?
Como fui tão burra em deixar tudo isso acontecer?
- Quando irei poder voltar pra casa? - perguntei assim que percebi que eles não mudariam de assunto e nem de ideia
- Meu bem, ainda é cedo para saber quando você poderá voltar para casa. - respondeu minha mãe voltando a me abraçar
Pelo visto as coisas realmente não irão voltar ao normal tão cedo.
Pode estar acontecendo tudo isso, mas o que realmente não estou entendendo é o por que de alguém querer me matar. Onde estava Loki, o cara que me salvou do meu possível futuro assassino?
- Onde tá o Stark? - perguntei tentando demonstrar indiferença
- Ele estava aqui até pouco tempo. - meu pai resolveu se habilitar em responder
- Ahhh tá. - falei me deixando levar pelo cansaço
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Continua?

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A Filha de Anthony Stark
Fiksi PenggemarEmilly uma garota de 18 anos, de nacionalidade brasileira, se formou com 16 anos por ter um QI mais avançado do que qualquer professor de sua escola e de outras. Foi criada por sua mãe Miriam e seu padrasto que é como um pai, Brad. Seu pai biológic...