(Henrique) Capítulo 8

88 18 0
                                    

Pego meu celular e posto a foto que tinha tirado.

Facebook

Henrique Collares

Bom dia amores! 😴❤

Bom dia amores! 😴❤

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Curtiram 5.233❤👍   890 comentário

Sempre fui popular não importa o quanto eu volte em minha memória, sempre me vejo cercado de amigos e de meninas. Muitas meninas, as tímidas da escola primária me passavam bilhetinhos perguntando Você gosta de mim? qundo a professora estava de frente para o quandro. As do ensino médio, que brigavam pela minh atenção e faziam fila para me beijar no campo de lacrosse depois da aula. E na faculdade? Nem sei por onde começar. Achava que sabia o significado do que é ser ímã de mulher antes de vir para a Brair, mas os últis três anos ultrapassaram todas as expectativas sobre a minha atratividade. Quanto mais velho fico, mais as mulheres me desejam.

Então, não, não estou surpreso que Aria tenha se jogado em mim na noite passada. Isso era inevitável desde o instante em que ela anunciou que tenho "mamilos perfeitos". Mas o puro desgosto em seu rosto hoje de manhã, quando acordamos juntos na mesma cama, é novidade pra mim.

Xxx: O maldito do Corsen não consegue parar nem um disco vindo a três quilômetros por hora nem linha reta na direção dele.

A queixa do mej colega de time me desperta dos meus pensamentos e me obriga a sufocar um gemido. Parace que o jovem Alex não sabe nada de etiqueta de bar. Não é o melhor lugar para reclamar de uma partida horrível de hóquei.

Henrique: Cara, o jogo foi há dois dias.

Henrique: Esquece isso.

Procuro por Wesley, mas meu colega de república não apareceu ainda. O bar hoje é território praticamente só da galera do Hóquei. vários dos meus colegas de time, um monte de torcedores e é uma penca de marias-patins seminuas. Vários olhares femininos apreciativos disparam em nossa direção, mas Alex não parece notar nenhum deles.
Está com as feições marcadas e mal tocou na bebida.

Alex: Isso é culpa sua, sabia?

Alex: Eu nem queria jogar esse ano, mas você tinha que me convencer a entrar pro time. Eu podia ter terminado a carreira como a estrela do ataque da escola em primeiro lugar no ranking do país. E agora sou um ala esquerda que não vale nada, num time que tá indo ladeira abaixo.

Henrique: Alguém já te falou que você não sabe perder?

Alex: Ah, nem vem. Até parece que você gosta de perder.

Henrique: Claro que não, mas também sei que ganhar não é tudo. Ah, e por falar nisso, telhado de vidro, atirar pedras etc..

Alex: O que você quer dizer com isso?

Henrique: Que, em vez de culpar Corsen por entregar três gols, você deveria estar se concentrando no fato de que não marcou nenhum. Isso aqui não é escola, Sr.Estrela do Time. Não é fácil driblar a defesa de times universitários.

É duro, mas é verdade. E Alex precisa ouvir, o treinador tem pegado leve com ele no treino, porque, tirando Gusttavo, Alex é o único jogador do time capaz de crescer. Mas, ao contrário de Gusttavo, ele tem uma grande fraqueza: excesso de confiança. O garoto pensa que é o próximo Sidney Crosby.

Alex: Você tá dizendo que não sou bom o suficiente pra jogar nesse nível?

Henrique: Tô dizendo que você precisa de trabalho. Você cometeu alguns erros amadores anteontem. Como quando Filipe estava em desvantagem numérica por causa da punição e você foi lá ajudar. Esse não é seu trabalho cara, você não pode entrar na ala do seu colega. Tem que confiar que os jogadores do centro vão ajudar o cara.

Henrique: E as vezes você é péssimo em antecipar as jogadas. Lembra quando o cara da defesa Do Eastwood fez aquele passe que criou um contra-ataque? Você deveria ter previsto para quem ele ia passar, mas interpretou tudo errado.

Alex: Eu estava olhando pro disco o tempo todo.

Henrique: Esquece o disco. Olha pro jogador, cara. Presta atenção em quem ele tá olhando, pra onde os seus colegas de time estão indo. Entenda pra quem ele vai dar o passe e, em seguida, roube o disco.

Alex: Você sabe um bocado do que tá falando né?

Dou de ombros. Sei que tenho uma reputação de não levar o hóquei tão a sério quanto meus colegas de time, e talvez haja alguma verdade nisso, mas não significa que não entendo a mecânica e os lances do jogo.
O Hóquei faz parte da minha vida desde sempre. Cresci jogando lacrosse também, mas funcionava mais como um jeito de passar a primavera até a temporada de hóquei começar de novo. Tanto que meu pai como meu irmão mais velho jogaram hóquei em Havard. Eu também poderia ter ido pra lá, mas escolhi a Briar. Sempre seguia os passos deles, mas acho que só quis ser diferente ou algo assim. Não me levem a mal, não jogo hóquei só porque eles jogavam. Amo o jogo, só não sinto a mesma emoção que Gusttavo e Logan parecem experimentar toda vez que pisam no gelo.
Na verdade, me divirto mais nos treinos. Gosto das séries e dos coletivos, de ter a oportunidade de melhorar e de ajudar meus colegas a melhorar. Não estou interessado em virar profissional depois da formatura, o que em muito agrada á minha família, porque Collares não viram atletas profissionais, viram advogados. No outono que vem, vou para a faculdade de direito de Harvard, como todos os membros da família. Por mim, tudo bem, não tenho dúvidas de que vou ser bom. O carisma que herdei do meu pai praticamente garante que vou sair convencendo juízes a torto e a direto.

Alex: O que mais tô fazendo de errado?

Henrique: Quer saber, que tal umas sessões só nós dois está semana? Vou ver se o treinador libera um tempo extra de gelo.

Alex: Sério? Poxa, valeu mesmo. Obrigado...

Henrique: Mas só se você parar de falar de hóquei por hoje.

Alex ri, mas seus olhos escuros se acendem á medida que ele começa a assimilar a vista. Várias garotas respondem com sorrisos de "me come", mas, em vez de chamá-las, ele olha pra mim ou melhor, para meu pescoço e solta uma risada.

Alex: Na verdade, talvez você devesse me apresentar à fera que te pegou na noite passada. A srta chupão parece divertida.

Fico paralisado. De jeito nenhum vou deixar esse cara chegar perto de Aria. Ele pode até ser novo, mas está bem encaminhado para se tornar um pegador ainda maior do que eu.
Mas, até aí, talvez eu devesse me preocupar mesmo é com Alex, que depois do desempenho da última noite, Aria Hayes provou que é plenamente capaz de deixar marcas num homem. Nossa, a menina transa muito.

Droga, e agora meu pau está ficando duro. Isso aconteceu o dia todo hoje, toda vez que penso em Aria. Foi a melhor transa que tive em muito tempo. QUE merda, meus pulsos ainda estão doloridosa de ter sido amarrados á cama, mas é o tipo de dor que só me faz querer mais.

O DESAFIOOnde histórias criam vida. Descubra agora