Capítulo 5

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    Henrique dá uma última tragada no baseado, em seguida o esmaga no cinzeiro e se dirige para a porta de vidro de correr. Nossa, até seu jeito de andar é arrogante.  E ele é uma delícia andando assim, meu olhar respousa em sua bunda firme.

Aria: Que delicinha de bunda.

Henrique: Que??

Aria: oi? falei nada.

Henrique: Sabe Aria, você tá lidando com isso da maneira errada, sabia?

Henrique: O melhor jeito de esquecer alguém é ficando com outra pessoa. E logo.

Aria: Ainda não estou pronta pra ficar com outra pesso.

Henrique: Claro que está.

Henrique: Sério, arruma logo alguém pra te ajudar  a esquecer. Eu me voluntario.

Aria: Sonhar não custa nada

Henrique: Vamos dar logo um basta nisso?

Aria: Se por um basta você tá querendo dizer esquecer essa ideia idiota, então sim, vamos dar logo um basta nisso.

Henrique para junto à porta e se vira pra mim, os olhos castanhos me avaliando de forma sedutora da cabeça aos pés.

Henrique: Na verdade, quanto mais penso nisso, mais gosto da ideia de te ajudar a esquecer.

Seu olhar se demora em meus peitos.

Henrique: GOSTO BASTANTE.

Aria: O Gustavo me prometeu que você não ia dar em cima de mim este fim de semana.

Henrique: G. não tem nada que fazer promessa em meu nome.

Henrique: A gente vai ver esse filme ou não?

Sigo-o para  dentro de casa. Minha mente está nublada pela maconha, mas de um jeito bom, e quando Henrique para no corredor para ajeitar a calça que está prestes a cair, por algum motivo comeco a rir como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.
    Minha alergia desaparece assim que nos acomodados no sofá, porque Henrique senta do meu lado, passa um braço musculoso em volta dos meus ombros e me puxa para junto de si. Como se fosse totalmente normal.

Aria: O que seu braço tá fazendo  em volta de mim??

Henrique: É assim que assisto filmes.

Aria: Sério? Então você passa o braço em volta do Gustavo quando vê um filme com ele?

Henrique: Claro. E, se ele for legal comigo, às vezes enfio a mão na calça dele.

Sua outra mão desliza até o cós da minha calça legging.

Henrique: Basta ser legal comigo, e prometo que vou ser ainda mais legal em troca.

Aria: Rá. Nem morta.

Afasto sua mão, mas não antes de sentir uma centelha de calor entre as pernas. Seu peito nu é glorioso, e Henrique está me provocando, implorando por meus dedos em seus músculos. E ele cheira tão bem. Um cheirinho de mar. Não, de coco. Estou aérea demais pra identificar o aroma, mas não o suficiente a
para não notar como estou formigando lá embaixo.
  Ah, pelo amor de Deus. Minha vida sexual dever ter ido mesmo pelo ralo, se basta a presença de Henrique Collares para eu ficar toda animada.

Henrique: O que mais a gente tem pra fazer?

Aria: Ver um filme

Henrique: Preferia ver você.

Ele levanta as sobrancelhas, numa provocação.

Henrique: Gritando meu nome enquanto faço você gozar.

O DESAFIOOnde histórias criam vida. Descubra agora