Capítulo 9

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Repetir uma transa em geral não faz meu estilo, mas neste momento, meu pau está sedento para entrar naquela safada da Aria de novo.

Henrique: Desculpa, sr. Estrela. Mas não vai rolar encontre sua própria fera.

Alex: Tudo bem. -Sorrindo, ele dá uma olhada á sua volta

Alex: Pronto acho que sei com quem vou pra casa hoje.

Sigo seu olhar até o bar comprido de madeira, onde uma morena alta de costas para nós se debruça para pedir uma bebida. Está de saia preta curta e salto alto, os longos cabelos castanhos caindo pelas costas em ondas. O barman está praticamente babando, os olhos famintas encarando seu decote, o que me diz que ela deve ter uns peitos lindo. Daqui só vejo a bunda, e é uma visão e tanto.
Em geral, ficaria louco pela morena, mas hoje não estou no clima. Minha mente fica voltando para Aria. A boceta da Aria. Os peitos dela. Cara, que peitos. Um encaixe perfeito na mão, com mamilos rosa-claro que ficaram mais duro que gelo quando os chupei.

Suspiro e ajeito a calava na região da virilha. Nossa, tenho que parar de pensar na noite de ontem. Aria já deixou claro que está fazendo de tudo para esquecer.

Alex: O que você acha?

Henrique: Pode ser um pouco demais para você.

Alex: Sou um jogador de hóquei. Ninguém é demais pra mim.

Henrique: Verdade. - Rio. Foi a primeira coisa que ensinei a Alex quando o abrigue debaixo da minha asa, no início da temporada.

Ainda assim, a morena tem o corpo mais sensual que já vi. Uma mulher assim pode pegar qualquer um neste bar, e não sei se o calouro Alex está entre suas principais opções, mesmo que esteja usando a jaqueta do time de hóquei da Briar.
Do outro lado da sala, a garota que estamos admirando se vira derepente. De uma hora para a outra, minha admiração se transforma em desgosto.

Henrique: Aí, merda, não. Fica longe dessa mulher. Ela é tóxica.

Alex: Não parece tóxica pra mim.

Que otário, já sou mais experiente. Sabrina James é inegavelmente linda, mas prefiro jogar cera quente no saco antes de ficar com ela. Quer dizer, antes de ficar com ela de novo. Alguém esbarra nas minhas costas e, quando me viro, vejo Wesley chegando, a jaqueta preta e prata tão encharcada quanto o cabelo.

Weslley: Mano, tá caindo o mundo lá fora. -Ele agita o corpo inteiro feito um cachorro que acabou de sair de um lago.

Henrique: Ei, Totó, vai se secar em outro lugar. -Reclamo, ao levar um banho de água gelada no rosto e não olhos.

Weslley: Mano, tu é de açúcar? Viado.

Alex nem percebe que Weslley está molhando nossos sapatos. Está ocupado demais admirando Sabrina.
Weslley acompanha o olhar do calouro. "delícia", comenta, então sorri pra mim.

Weslley: E aí? Já decidiu que a presa e sua e ninguém tasca?

Henrique: Tô fora. Essa aí é a Sabrina, cara. Já me enche o saco todo dia na aula, não preciso dela me aporrinhando fora da faculdade.

Sabrina e eu somos alunos de ciência política, o curso preparatório para a faculdade de direito, então somos colega de sala em matéria demais para o meu gosto. Nós dois nós inscrevemos para a faculdade de direito de Havard, o que não me deixa particularmente feliz. A ideia de passar mais dois anos fazendo as mesmas aulas que ela torna a opção do suicídio muito atraente.

Weslley: Espera aí, essa é a Sabrina? Vejo essa menina no campus o tempo todo, mas não sabia que era dela que você sempre reclamava.

Henrique: A própria.

O DESAFIOOnde histórias criam vida. Descubra agora