Prólogo

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Narrado por: Daisuke Hitama (garoto mais popular da escola)

  Talvez tenha pessoas que gostem de ir pra Colégio  estudar, eu não me encaixo nesse grupo de nerds. Eu venho mais é por parte da vontade de meus pais, que esperam que eu seja um grande empresário ou advogado. E por outra parte eu só vou porque a algo que gosto de fazer, e isso tem haver com uma certa pessoa, que neste momento está deitado em um galho da árvore que tem no meio do pátio do Colégio.

   Pode não parecer, mas Haejime conseguiu continuar estudando aqui, nesta escola toda certinha, mesmo do jeito que se veste ou usa o cabelo... Ah aquele cabelo comprido, sempre preso em um rabo de cavalo, raspado da altura das orelhas pra baixo e acima é comprido; Aquela camiseta da escola apertada com uma parte pra fora da calça, que deixa a tona sua musculatura; Aquela bermuda jeans acima dos joelhos, com rasgos parecendo que foram feitos por algum felino; E aquelas cicatrizes e marcas nos braços e pernas... Espere, o que estou dizendo? Porque demônios estou o descrevendo desse jeito? Não, eu não gosto dele. O jeito de sempre agir em segredo, o jeito que o diretor sempre fala com ele em particular. Isso tudo pra mim é muito suspeito.

- Ei esquisito, virou macaco pra estar sempre nessa árvore? - Digo em alto em deboche.

Meus colegas que estão sempre na minha volta, talvez por medo ou por não querem ser atormentados por mim, riem em deleite comigo enquanto fazem toca-aqui. Haejime nem nos olha, continua como se não tivesse ouvido nada. Isso é o que me deixa mais irritado sobre ele, simplesmente ignora quando fazemos piadas sobre ele, ou derrubamos seu almoço ou até quando roubamos sua roupas de ginástica pra ele ter que fazer de com a roupa não permintida e ser punido... Mas mesmo assim, é como se isso não passasse de brincadeiras feitas na pré - escola.

- Porque não revida? - dou um chute na árvore um pouco irritado por ser ignorado. Acho ele se assusta com o pouco efeito que fiz e cai da árvore sobre seu braço direito. Escuto um estralo de ossos saindo do lugar. - Ei... Seu braço...

  Ele se levanta, sem dificuldades enquanto seu braço aparenta estar pendurado em seu ombro. Um de meus colegas sai correndo enjoado, o outro que sobrou, assim como eu fica perplexo com que aconteceu.

Como se fosse apenas uma peça de lego fora do encaixe, Haejime pega seu braço e coloca no lugar, não aparentando ter nenhuma dor ao faze-lo. Eu tento abrir minha boca pra falar algo.

- Vocês podem me fazer de idiota, desperdiçar meu almoço ou me fazer ser punido sem ter feito... - Haejime fala com certo ódio na voz. Sua cabeça estava meio baixa, fazendo seu cabelo soltos dos lados cair cobrindo seus olhos - Mas nunca aceitarei que chutem está árvore e me machuquem no processo!

Ele aparentava que ia nos atacar enquanto eu tentava dar alguma explicação com os braços na frente do corpo. Mesmo todos tendo certo receio de mim, ou até mesmo medo, ele é o unico que eu temo. Nunca tinha o visto com raiva, e cerrando os punhos desse jeito...

Bem, por enquanto vou dar só esse gostinho da história para vocês. Mas se eu ver que gostaram, vou continuar.

Gostaria de perguntar se querem algum sentimento mais familiar (haver com a família do Haejime) ou sobrenatural (alguma maldição) sobre a árvore.

Por que você me irrita tanto? [PARADA PARA REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora