Continuação... Balem!

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SMUT ALERT: LEOPOLD MASOCH PATENTED SMUT AS FAR AS THE EYES CAN SEE

(Alerta de safadeza patenteada pelo tio Leopold Masoch que, dizem, foi quem "inventou" essa coisa linda que é a submissão masculina. Que os deuses o tenham para sempre em sua glória infinita. Amém)

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(Continuação...)

Obedientemente erguendo os braços Balem suspirou baixinho, olhando Demétera no rosto:

- O que pretende fazer comigo, minha soberana?

- Você logo verá - e falando assim Demétera agilmente passou a tira de seda dourada pelos pulsos dele, sobre os braceletes, amarrando-os ambos juntos e em seguida prendeu-os ao pilar, imobilizando Balem que ficou de joelhos à sua frente, os braços formando um ângulo ao redor de sua cabeça, que ele baixou, arfando, erguendo o olhar para vê-la, a tensão sexual nele claramente atingindo um nível crítico sem que Balem fizesse questão de ocultar isso. E dando um passo para trás, Demétera como que orgulhosa contemplou sua obra, com um sorriso maldoso nos lábios, ao que sussurrou baixinho, com a voz repleta de prazer - O soberano da Casa mais poderosa do Universo, de joelhos, preso à coluna de uma cama é uma visão no mínimo tentadora, Balem.

- Ainda mais tentadoras creio serem suas intenções, minha bela Demétera - disse ele com voz grave ainda olhando-a de rosto baixo, as feições incrivelmente tensas e, dando um passo a frente novamente, Demétera riu, ao que colocou a ponta do sapato sobre a beirada da cama adiante atrás dele, pondo assim a coxa à mostra, que surgiu magnífica da longa fenda no vestido, bem diante do rosto de Balem, que arfou, estreitando ainda mais os olhos ao que nervosamente passou a língua nos lábios para umedecê-los.

- Realmente você sequer imagina minhas intenções, meu adorado esposo.

Subitamente lutando com a tira de seda que o prendia, Balem esforçou-se para tentar alcançar-lhe à coxa com os lábios, o que somente conseguiu muito de relance, ao que Demétera sorriu, num só movimento segurando-se com as mãos à coluna diante de si e assim ela subiu na cama, ficando dependurada sobre Balem, esticando-se assim para alcançar uma outra tira de seda que estava mais acima amarrando uma outra cascata de tecido. E Demétera começou a desamarrá-la ao que, alcançando-lhe a perna livre diante de si, em êxtase Balem beijava-lhe e lambia o tornozelo e o peito do pé até que Demétera com um pequeno salto voltasse ao chão diante dele, que a essa altura já sentia a excitação a quase doer-lhe presa como estava nas calças justas de couro, e Balem gemeu:

- Deixe-me tocá-la, Demétera, só um pouco. Eu imploro. Conceda-me isso.

Batendo-lhe de leve com a tira de seda dobrada ao meio por sobre o rosto, mais como um chiste que como punição, Demétera disse-lhe, com voz autoritária:

- Chame-me pelo meu título, meu obediente servo. E eu talvez conceda-lhe essa graça que você me roga.

Fechando momentaneamente os lábios através dos quais respirava então, Balem engoliu a saliva que tinha na boca antes de piscar os olhos trêmulos e erguer de leve o rosto na direção de Demétera para dizer-lhe muito pausadamente:

- Minha adorada e divina soberana Demétera Abrasax, herdeira absoluta do Primado da Casa de Abrasax - e novamente fechou os lábios um instante, baixando o rosto e piscando os olhos ao que tomou uma respiração profunda antes de prosseguir - Eu rogo pela graça de poder tocá-la intimamente com meus lábios - e desceu o olhar através do corpo dela, a musculatura tensa do dele saltando-lhe diante dos olhos como se ele inteiro fosse um esboço vivo de Michelangelo diante dela, cada músculo dele lindamente destacado sob a sua pele muito branca, seu diafragma estendendo-se e contraindo-se a cada respiração e exalação. E orgulhosa da intensa beleza física de seu homem diante dela Demétera disse, de forma maldosa:

Confissões - Eddie Redmayne's Contos & PreferencesOnde histórias criam vida. Descubra agora