Olá pessoas! Então adivinharam para onde aquela pista levou Pietro? Esperavam por isso? Ou eu que sou louca mesmo? (Acho que segunda opção)
De qualquer forma, tem um enigma aqui também, conseguem adivinhar para onde ela vai levar?
Antonella
Como pude deixar isso acontecer? Estúpida, estúpida, estúpida, era tudo que eu conseguia pensar, eu devia ter ouvido Pietro, devia. Mas agora não adianta lamentar, estou algemada na cabeceira de metal em uma cama de um hotel com estrelas negativas, Guilherme acabou de tirar uma foto minha, e agora está sorrindo digitando algo no celular. O que será que está ele planeja?
De qualquer forma, como poderia imaginar? Eu e Maria estávamos encurraladas, nos duas ficamos tão surpresas e com tanto medo. Estava paralisada, eram muitas emoções que meu corpo simplesmente parou, tentando decidir o que sentir primeiro. No fim fomos capturadas, deixei a adrenalina tomar conta do meu corpo e quando dei por mim, estava nesse quarto imundo, cercado de metal, parecia estar em uma gaiola, e ainda por cima, estava algemada. E Maria não estava comigo.
- Você é bem persistente. – Guilherme se virou para mim. – Estava começando a achar que te acorrentar não seria o suficiente.
- Desgraçado! O que quer? – Disse rangendo os dentes.
- Eu? Eu só quero jogar. – Falou como se fosse uma coisa óbvia. – Sabe esse mundo é muito monótono, muito certo, as coisas acontecem como tem que acontecer, eu estava um pouco cansado disso. Então entrei para máfia, eu achei esse submundo um tanto interessante, e muito mais organizado que o outro, então decidi que seria muito divertido bagunçar com ele um pouco.
- E por isso começou a "jogar" e acabou criando os Senza Catene? – Guilher tem um ego muito grande, isso acaba fazendo ele falar demais.
- Um jogo se juntando ao outro, acabou que o Senza Catene foi criado, a princípio com pequenos patrocinadores, mas logo isso acabou, e ficamos por conta própria, foi mais fácil que eu esperava. – Guilherme se aproximou, senti um arrepio percorrer meu corpo, recuei o máximo que as algemas deixavam, quando ele ficou bem na minha frente, com aquele sorriso psicopata. – Infelizmente esse jogo com os Senza Catene já está me cansando, então agora estou jogando com seu marido, espero que aquele Brancaleone não me decepcione, mas algo me diz que será interessante. – Ele se afastou. – Como tenho mais pistas para espelhar, vou deixar você com um velho amigo.
Guilherme foi até a porta, que foi aberta por Matheus, outro desgraçado, minhas suspeitas estavam certas, ele falou do meu encontro com Maria, eu estava completamente consumida pela raiva, das duas pessoas na minha frente, eu já não iria responder pelos meus atos.
- SEUS DESGRAÇADOS, PSICOPATAS SÁDICOS, FILHOS DA PUTA, ASSASSINOS, TERRORISTAS. – Esbravejava furiosa, as palavras simplesmente saem da minha boca. – MORRAM COM AS MÃOS QUEIMADAS EM CARNE VIVA.
Um terceiro homem entrou no quarto, ele era alto e muito musculoso, rapidamente avançando até mim, por reflexo parei de falar e fechei os olhos, esperando que me batesse.
- JOSUÉ. – A voz de Guilherme ecoar, abri os olhos o homem tinha parado com o punho cerrado em minha direção. – Primeiro, não se deve bater em mulher. Segundo, prometi para Pietro que se ele seguisse minhas regras, ela não teria nenhum arranhar, pretendo cumprir essa promessa, pois ele foi um bom garoto até agora. Agora vamos, Matheus pode cuidar dela.
Os dois saíram, eu acompanhei com o olhar de raiva, que nem percebi Matheus já estava perto o suficiente para tocar meu braço, quando ele fez isso me assustou, deu um pequeno pulo para trás, e comecei o olhar para ele, que tinha uma expressão de arrependimento, ele se fixou no chão, com a cabeça baixa e os lábios contraídos.
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Entre o amor e o perigo
RomanceUm casamento arranjado entre uma moça brasileira e um nobre italiano. Por que? Por causa do sangue, ela é descendente de uma antiga família nobre também, que se refugiou no Brasil durante e depois da segunda guerra mundial. Eles cresceram sabendo de...