Cap. 25 - Peguem suas Armas

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Pietro

Sinto o celular de Antonella vibrar, mais uma mensagem do "Querido Psicopata". Tenho que ser o mais rápido o possível, antes que Antonella faça alguma bobagem. Vejo a foto de Antonella, logo uma mensagem de Guilherme: "Parabéns! Sou obrigado a agradecer por você me divertir esse tempo, eu realmente estava precisando, mas é agora que o nosso joguinho está chegando ao fim, resolva o enigma e aguarde. Não sou muito bom em poemas, mas espero que esse te agrade. E que consiga entender, um poema que chamo: A aMARGA NecessidAde."

"A minha vida era normal

Quase normal

Uma vida pacata, cidade pacata

E nada de muito novo acontecia

Lembro-me daquelas dias com tédio

Em uma cidade chata com pessoas chatas

Saiba, eu queria mais.


Queria algo emocionante

Um risco

Estimulante


Viajei procurando esse algo.

E me decepcionei em todos lugares que ia

Na minha realidade nada me trazia prazer

Comecei a ter essa sede por prazer

Eu tinha gostos peculiares

Me lembro das pessoas, tolas


Na cabeça delas pensavam que me conheciam.

Achavam que me julgavam bem

Outros simplesmente não se importavam


Impressionante de como todas essas estavam enganadas

Minha sede continuava crescendo

Por quê?

O que eu queria?

Realmente, o que eu buscava?

Todas essas perguntas, uma resposta:

Asilo de oportunidades 


Chamei aquele lugar que encontrei

O lugar cheio de velhos

Milhonários

Orgulhosos demais para me perceber


Vi uma coisa que ninguém via

Eu me interessei por isso

Não foi fácil entrar

Comecei pequeno, não era notado.

Aos poucos fui entendendo como aquele...

Mundo funcionava


Nunca tinha sentindo tanto prazer

Um prazer que estava finamente me satisfazendo

Nos jogos inventados

Consegui vencer todos

Entre o amor e o perigoOnde histórias criam vida. Descubra agora