Entre o amor e o perigo

Cap. 26 - Justiça com as próprias mãos

Tiiim Tiiim!!

Acabou de sair do formo, um novo capítulo para vocês! Eu sei demorou, e eu não vou dar desculpas porque já faço isso muito aqui nessas notas iniciais, por isso só vou desejar uma boa leitura e depois comentários seriam maravilhosos, pois adoro saber o que vocês estão achando das histórias, para poder melhorar mais!

Pietro

- Obrigado por virem.

Estava na ponta da grande mesa da sala de jantar, em pé, do meu lado Henrique e Ricardo, e na mesa comprida os chefes das famílias que conseguimos reunir, ao redor, meus aliados e os aliados desses chefes, por fim, atrás de mim, Matheus, que tentou se esconder no canto, quase entrando na parede. Ele estava com medo de todos aqueles chefes, pois todos sabiam que ele era um traidor. E a sala de jantar estava cheia desses chefes.

- O que ele está fazendo aqui? – Sr. Benatti reclamou, quando colocou os olhos em no brasileiro.

- Matheus é um traidor, eu sei, mas ele está nos ajudando, ele era vigia de Antonella...

- Como podemos cofiar em alguém que traiu os Benatti, em seguida traiu os Senza Catene? – O chefe da família Passerie se pronunciou.

- Matheus alega que foi manipulado por Guilherme Altore, líder dos Senza Catene, diz que se atraiu pelo "bem maior" que Guilherme prometeu...

- O que fez esse pobre coitado mudar de ideia? – Disse o chefe dos Furlan, rindo e zombando a inocência do homem.

- Por ser um "amigo" próximo de minha esposa, quando a viu lá, não aguentou, e veio até mim. – Olhei para Matheus que estava com o rosto voltado para baixo, com vergonha. – Mas isso não muda o fato dele ter traído uma família, ele vai passar pelo julgamento – Voltei minha visão ao Sr. Benatti. – Ele estará sobre meus cuidados até resgatarmos Antonella, Maria e os outros reféns.

- Como esperado da família Brancaleone. – Sr.Benatti disse. – Defendendo quem não merece.

- Todos são responsáveis por suas ações senhor, Matheus agiu errado e agora, mesmo que tarde, está tentando reparar esse erro. – Senti o brasileiro me encarar. – Só peço que em seu julgamento não esqueçam tudo que fez. – Respirei fundo. – Agora vamos para o real motivo de ter convocado todos, os Senza Catene já causaram muitos prejuízos as famílias, e conhecendo o líder deles, se não pararmos o mais rápido será questão de tempo até que a máfia seja exposta para as pessoas. E eu sei que para alguns de vocês, que estão na lista dos policiais, isso não seria nada bom.

- Então qual é o seu plano Brancaleone?

- Atacar a garantia de Guilherme, sabem do que estou falando, os reféns, a garantia dele de que não faríamos nada.

- Nenhum de nós sabe onde esses reféns estão, isso duraria semanas, meses, se levar a algum lugar...

- Eu sei onde eles estão. – Agora todos os chefes me olhavam com dúvida.

- E devemos confiar na informação que um traidor te contou? – O chefe mais próximo de mim se levantou da cadeira, irritado, chefe da família Gallo.

- Não foi uma informação dada por Matheus, e sim uma seria de pistas que coletei... Guilherme, é um psicopata que gosta de jogos, prometeu ele mesmo acabar com os Senza Catene caso ache a localização dos reféns, e graças a uma confirmação de Matheus sei onde estão. Mas, como disse, ele é um psicopata, não acho que tenha tido tanto trabalho para espalhar as pistas sendo que levariam para o lugar errado, porém não quero que ele se destrua e leve junto os Senza Catene. Quero esmagar o pescoço dele com minhas próprias mãos. Conto com a ajuda de vocês para isso.