Capítulo 8

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Gente, mil perdões pela demora, mas é que estou no pré e tá bastante puxado, além de escrever no celular que é um saco. Estou muito feliz com os comentários de vocês 😍😍😍😍😍, espero que gostem do capítulo, agora que começa os Muído.bjs.
Gigante
Eu só posso estar escutando coisas, não é possível que algum biroba pau no cu tenha dito isso comigo aqui.
Levanto a cabeça pra encarar o homem morto que disse isso e me deparo com ele, Madeira, meu maior inimigo atualmente. Olho pra os lados e vejo que os vapor já tão de arma erguida, mas ele também tem vapor, não o suficiente, mas se ele conseguiu subir até aqui é porque alguma coisa tá errada. Puxo Sarah para atrás de mim e cruzo os braços encarado o ser a minha frente.
- a que devo a honra da sua visita - digo com ranço , sei que ele não vai tentar invadir o morro nem me matar,seria muita idiotice .
- eu só queria dá uma olhada no morro que ainda vai ser meu e olha só o que eu encontro de brinde, uma buceta que também vai ser minha - quando madeira diz isso eu tenho vontade de matalo, rápido, pra que pensamentos como esse sobre ela não existam mais.
- Não - rosno apenas isso, me controlando , mostrando a ele que ela pode ser minha fraqueza, algo extremamente errôneo, mas não pude me conter.
- Não estou contente com sua resposta, acho que vale a pena o preço da luta pra ter algo tão suculento em minha cama - ele diz tentando falhamento olha Sarah que aperta minha camisa atrás de mim, eu felizmente cubro todo o seu corpo com o meu devido a nossa diferença de tamanho. Mas eu não me aguento.
Em questão de segundos eu agarro madeira, que é musculoso é alto mas não tanto como eu, pelo pescoço , escuto barulho de armas sendo engatadas e sei que os vapores dele estão apontado pra mim, eu não me importo, que se foda, só o pensamento do que ele falou me deixa possesso .
- Vou te dizer o que vai acontecer, você vai pegar esses ratos que vc chama de segurança, vai descer o morro caladinho, não vai falar da minha mulher ,não vai pensar nela, ou você vai pagar pra ver onde vai parar se continuar a provocação, e se lembre , tu nao tá no teu morro não - digo apertando a mão mais ainda, ele já estava roxo, mas eu sei que por mais que eu queira , não posso matalo, Sarah está muito vulnerável aqui e se eu matalo um dos vapores de madeira pode acertala. Jogo madeira no chão e ele cai literalmente como uma tora de madeira, batendo no concreto com um baque pesado, ele me encara furioso e se levanta passando a mão na garganta.
- vou seguir seu conselho dessa vez,pela desvantagem da situação, mas não pense que você está livre de mim- ele diz se virando pra descer o morro.
Exalo com força e me viro pra Sarah que está em choque me olhando.
- desçam pra boca e me esperem lá - rosno puto, querendo saber como aquele corno entrou no meu morro.
Puxo Sarah pra mim e praticamente a carrego pra dentro de casa , vou direto pra o meu quarto , os dois calados , a sento na cama e fico entre suas pernas segurando seu rosto.
- ei branquinha- digo beijando sua boca castamente.
- e-eu ,como, quem- ela gagueja e eu sorrio, mesmo ainda estando furioso,não quero demonstrar pra ela.
- esqueça o que você viu, não é ninguém importante, tome um banho e faça a janta, eu vou na boca e depois volto pra comer com você - digo me soltando dela bruscamente quando me lembro do que aquele viado falou, meu estresse já começa a aumentar. Sarah acente com a cabeça e eu saio do quarto indo em direção a boca feito um furacão , puto.
Desço o morro com minha arma na mão , pronto pra matar quem foi o culpado da merda que aconteceu.
Chego na boca e os vapores já tão tudo aqui.
- o que merda aconteceu? - pergunto friamente e vejo neguinho amarelar , eles vão se ver comigo.
Sarah Mariz
Resolvi fazer a janta logo e depois tomar banho , tava com vontade de comer logo.
Começo a esquentar a água do macarrão com meus pensamentos no que acabou de acontecer, eu sabia quem era madeira, ele era o dono do morro da maré , e sabia também que ele tinha uma richa feia com o Gigante.
Eu sei que mi há reação não foi das melhores, mas eu realmente estava em choque, não acreditava que o cara tivesse realmente ali, era coisa de louco.
Resolvi não pensar muito naquilo pra me concentrar na comida, cozinhei o macarrão, refoguei a cebola e assei a calabresa, fiz o molho de tomate e botei tudo num travessa, quando olhei o relógio já se tinha passado uma hora, era 19:33 e Ruan ainda não havia chegado.
Como minha fome passou mais eu fui tomar banho, depois do banho vi que minha coisas já estavam no quarto de Ruan então só botei meu pijama e comecei a pentear meus cabelos, que diga-se de passagem, são muito grandes então demora um pouco. Estava acabando de pentear quando escuto o barulho de uma porta abrindo.
- Sarah ?- a voz de Gigante ecoa na casa e eu resolvo descer pra jantar com ele.
Quando vou descendo encontro com ele no meio da escada.
- o que houve ? - pergunto a ele que me encara sério.
- não te vi é você não me respondeu quando cheguei, ia atrás de você - ele responde e me puxa pra cozinha, eu do de ombros e o sigo.
- o cheiro está bom- ele diz sentando e puxando minha cadeira mais pra perto da sua .
- é macarronada- digo botando um pouco no meu prato.
- hum- ele diz botando metade da travessa no prato dele, nem cabe cara, cai pelas bordas. Gigante começa a comer com uma mão segurando o garfo e a outra apertando minha coxa . Ele praticamente engole a comida sem dar um pio, e eu fico surpresa com o tanto de comida ele consome, mesmo sendo grande como é, e muita comida.
- tava bonzão, matou minha laríca- ele diz me puxando pra seu colo.
- já sabe o que aconteceu? - pergunto passando a mão por seus cabelos e ele fecha os olhos
- nada que lhe interesse- ele diz grosso e eu me irrito, já sei que não devo tocar no assunto. Começo a sair do seu colo e ele me prende e faz uma carranca enorme.
- pensa que vai pra onde porra?
- pra puta que me pariu- digo conseguindo sair de seu aperto mas logo em seguida sou capturada de novo.
- Olhe o caralho da sua boca Sarah, já te avisei, é que raiva toda é essa novinha? Tá louca? - ele diz segurando meu cabelo com força .
- gigante, solta, tá doendo- digo segurando sua mão
- tô pouco me fudendo, é pra você aprender a me respeitar, acha que pode falar comigo assim? - ele pergunta apertando a mão e eu fecho os olhos com força- em porra?
- não- digo baixinho só pra ele me soltar e ele solta , felizmente. Minha raiva só aumentou, viro e subo as escadas indo direto pra o quarto, me dá uma vontade imensa de chorar mas eu engulo o choro.

Perigoso desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora