— Está insinuando que Minhyuk é Jack? — Kihyun riu desdenhoso — ele é mais frágil que uma criança de dez anos, Chang.
Changkyun se sentou na cadeira.
— Então me explique o cabelo branco.
— Pessoas envelhecem antes da hora. Ou é por causa do estresse, ou é uma doença hereditária — Kihyun disse e fechou o jornal — olhe a rainha da França, Maria Antoine. Ela tinha o cabelo branco também.
Changkyun suspirou.
— É, talvez — foi tudo o que o mais novo conseguiu dizer — mas devemos ficar de olhos abertos.
— Você está muito paranoico, Chang.
— Eu só não quero que algo aconteça a você.
Kihyun sorriu.
— E por quê não? Não vá dizer que você gosta de mim — o mais velho caçoou — eu estou bem, Chang.
— Sim — Changkyun disse.
— Sim o quê? — Kihyun arqueou uma das sobrancelhas.
— Vá se lascar! — Changkyun exclamou e Kihyun riu.
— Eu sei, Chang.
Changkyun contorceu os lábios e bebeu um gole de chá.
[...]
— Consegue andar? — Jooheon indagou. Minhyuk assentiu e se apoiou na parede para subir a escada da casa — seu quarto é aquele ali — disse ao apontar para uma porta larga de madeira vermelha. Ajudou Minhyuk a andar até o quarto e abriu a porta, deixando o garoto de fios brancos espantado com o tamanho do cômodo. Jooheon sorriu e deixou a mala do menor ao lado do guarda-roupa — quer comer algo? Aposto que a comida do hospital é péssima.
Minhyuk riu e assentiu.
— Não tem tempero nenhum! — exclamou e acompanhou Jooheon lentamente, tomando cuidado onde pisava, sempre examinando a casa.
— Que tal comer macarrão?
— Eu adoro macarrão! — Minhyuk falou empolgado ao se sentar à mesa. Chiou ao tocar sua garganta e Jooheon o olhou preocupado.
— Ainda está com dor?
Minhyuk abanou o ar negativamente.
— Estou bem, não precisa se preocupar.
Jooheon suspirou e retirou o macarrão da embalagem. Ligou o fogão, pôs água na panela e deixou que o macarrão amolecesse na água quente. Depois, picou cebola, tomate e jogou um pouco de sal, para então despejar o molho vermelho na panela.
O cheiro fez o estômago de Minhyuk roncar. O de fios brancos se levantou e tocou a faca que estava colada ao seu tronco. Observou Jooheon cozinhar, despreocupado.
Não podia perder a chance: o investigador estava desarmado, distraído e de fato, seria pego de surpresa.
Minhyuk tocou o cabo da faca cautelosamente enquanto Jooheon concentrou-se em mexer o líquido vermelho na panela.
Escorou-se no balcão quando percebeu que Jooheon o podia olhar de soslaio.— Se eu fosse você, eu não faria isso — Jooheon disse.
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oloco meu, tá pegando fogo bicho
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WITNESS 「 Joohyuk 」
FanfictionInglaterra, século 19. A verdade sobre Jack, o Estripador. "- A ponte de Londres está caindo, está caindo, está caindo - Minhyuk cantarolava; aproximou-se do homem encostado à parede e, lenta e superficialmente, cortou seu pescoço de ponta à ponta...