WITNESS 「 Joohyuk 」

35 | Abra a janela

charadas de teen wolf pq sim
boa leitura sz

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Jooheon pensou ter ouvido barulhos na noite anterior, mas apenas deixou para lá. Esperaria Minhyuk voltar para a cama.

Mas ele não voltou.

Jooheon tateou o colchão, e quando não sentiu o corpo magro de Minhyuk, assustou-se. Levantou-se de uma vez e correu pela casa, gritando o nome de Minhyuk.

A única coisa que Jooheon ouvia eram os próprios gritos ecoando pela casa. Ele desceu a escada e avistou um pequeno envelope. Relutante, o pegou e o abriu. Nele, estava escrito:

"Que tal matar o tempo com uma charada?

Quando uma porta não é uma porta?"

— Mas que merda é essa? — Jooheon murmurou. Pensou em deixar isso de lado, mas não conseguiu. Tinha um pressentimento estranho — quando uma porta não é uma porta?

Quando a campainha soou, Jooheon levou um susto e acabou deixando o papel cair. Percebeu que não era só um papel, e sim três. Tratou de os catar do chão e abriu a porta para um Changkyun e um Kihyun cheios de sono.

— Vamos tomar café no Starbucks. Se arrume logo — Kihyun disse ao fechar a porta.

— O que é isso na sua mão? — Changkyun perguntou.

— Quando uma porta não é uma porta?

Changkyun molhou os lábios e pensou um pouco.

— Quando ela está entreaberta — respondeu o escritor — que merda é essa?

— Parabéns, agora dê vinte passos depois que subir a escada. A seguir, dê um passo e vire à esquerda — Jooheon leu o papel. Changkyun arqueou a sobrancelha e, junto de Kihyun, seguiram-o.

— Essa não é a porta do quarto de Minhyuk?

Changkyun e Kihyun se entreolharam quando o Lee girou a maçaneta.

— O que é que todos têm mas não podem viver sem? — Jooheon leu outro papel. Após minutos em silêncio, suspirou — sombra — ele mesmo respondeu — agora dê cinco passos em direção à janela — o investigador terminou de ler o segundo papel e o jogou no chão.

Deu exatos cinco passos e encarou a fechadura arregaçada do quarto de Minhyuk. Abriu-a, e viu um pó acinzentado. Changkyun, no momento em que bateu os olhos naquilo, soube o que era.

— Acônito — Jooheon murmurou. Recompôs-se, pronto para ler o último papel: — que tal matar o tempo com uma charada?

— Merda — Changkyun murmurou.

Jooheon olhou o verso do papel e lá tinha um endereço.

— Minhyuk... — Jooheon sussurrou, controlando as lágrimas teimosas. Sequer sabia porque chorava.

Assim que o investigador girou o corpo, Changkyun e Kihyun souberam que ele ia atrás do garoto de fios brancos. Sabiam, também, que não eram ninguém para impedir.

Por isso, iriam com ele.