14 | Minhyuk?

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opa, tudo bom?
na época ainda n tinha a tal da digital, só exame de sangue
não esqueçam que a fic se passa em 1800, século 19!

[ 🔎 .*+ ]

Quando Minhyuk saiu dos bueiros, correu pela estrada, na esperança de que Jooheon estivesse na delegacia, cumprindo seu horário.

E Minhyuk não podia estar mais errado: Jooheon estava em seu escritório, fazendo sabe-se lá o quê. Então o de fios brancos devia subir pelas paredes até seu quarto. Deu a volta e avistou a janela do quarto: suspirou e começou a escalar os tijolos avermelhados. Quase caiu nas primeiras vezes, mas a situação piorou quando ele empurrou a janela e ela estava trancada.

— Merda.

Minhyuk empurrou a janela várias vezes, tentando arrombá-la, mas pareceu não surtir efeito. Já estava perdendo a paciência. Retirou uma flecha da maleta e a usou para arrombar a fechadura da janela: bingo. Talvez pelo barulho ter sido muito alto, Jooheon deve ter ouvido. Minhyuk entrou no quarto, jogou a maleta embaixo da cama e fechou a janela.

— Ah, é só você — Jooheon disse ao abrir a porta do quarto.

Minhyuk engoliu em seco.

— O que houve com a janela?

— A-Acho que estava ventando muito e ela não aguentou — Minhyuk respondeu.

Jooheon deu de ombros e observou a madeira da janela. Sua atenção parou na fechadura: estraçalhada. Em seguida, olhou para Minhyuk.

— Sobre o jantar, eu... — Jooheon começou, porém Minhyuk o deu as costas.

— Está tudo bem. Não vamos nos preocupar com isso.

Jooheon assentiu e respirou fundo.

— Então... Boa noite — o investigador sussurrou e girou os calcanhares, andando para fora do quarto. Fechou a porta e encarou a madeira escura por um tempo, e acabou por ouvir o grito de Minhyuk. Não de medo por ter visto algo, mas por frustração.

[...]

— Você era a última pessoa que eu esperava ver aqui — Kihyun disse e Jooheon gargalhou.

— Bom dia para você também — entregou-o um copo de café — eu tenho algo.

— E o que seria?

Jooheon estendeu a pasta na direção de Kihyun e dela retirou as fotos do corpo de Gabriel, ainda com a flecha. Em seguida, mostrou a foto da flecha que perfurou o ombro de Changkyun.

— Elas são idênticas — Jooheon disse — e as duas têm uma substância venenosa.

Kihyun arqueou a sobrancelha.

— Qual é?

— Acônito.

WITNESS 「 Joohyuk 」Onde histórias criam vida. Descubra agora