Jooheon chegou em casa cansado, queria comer e dormir.
— Minhyuk? — gritou o nome do garoto de fios brancos, mas não foi respondido. Devia estar dormindo.
Porém, o investigador não poderia estar mais errado: Minhyuk estava escorado no balcão, bebendo um pouco de água. Assim que viu Jooheon, sorriu.
— Achei que estivesse dormindo — Jooheon disse ao se aproximar.
— Eu estava te esperando chegar.
O coração de Jooheon gelou. Ele olhou para Minhyuk, que deixou o copo na pia e sorriu.
— Me esperando por quê?
Minhyuk tocou os ombros de Jooheon, e ao ver que não houve resistência, os apertou, aproximando-se lentamente, com os orbes fixados nos de Jooheon.
O de fios brancos nada disse, apenas tocou os lábios de Jooheon com os seus: um selar lento e superficial, porém delicioso.
Minhyuk afastou-se minimamente de Jooheon, e ao vê-lo de olhos fechados, com a boca carnuda vermelha, jurou ter visto a maior tentação da face da Terra. Jooheon era bonito, e Minhyuk sabia disso. Era realmente complicado não gostar daquele homem.
— Você bebeu, Minhyuk?
— Se eu bebi, faça de conta que você bebeu também.
— Por quê?
— Porque você me fazer seu essa noite.
Jooheon passou a língua pelos lábios carnudos e seus orbes passearam por todo o rosto de Minhyuk, até que ele não se segurou mais: beijou-o com vontade, sem pudor algum. O investigador, muitas vezes, pensou em como Minhyuk parecia uma boneca de porcelana, de tão belo que era. E agora, Minhyuk havia dado permissão para que Jooheon fizesse algo que ele se segurava para não fazer: sentí-lo, mesmo que fosse errado. Afinal, se conheciam há pouco tempo.
Mas o desejo carnal que tinham pelo outro era visível.
Jooheon deslizou as mãos pelas costas de Minhyuk, até chegar em sua cintura. Ele apertou a curvatura e o gemido que Minhyuk deu durante o beijo apenas o estimulou a continuar.
— Vamos para o seu quarto — Minhyuk sussurrou, com a respiração ofegante e lábios avermelhados. Jooheon assentiu e pegou-o no colo. Minhyuk era tão magrinho que sequer teve dificuldades em carregá-lo.
O único problema é que Jooheon era testado a todo momento por um Minhyuk que insistia em morder seu pescoço e roçar a intimidade em seu corpo, percebendo sua excitação.
Jooheon jogou-o no colchão e retirou a blusa, a deixando em um canto qualquer no cômodo. Engatinhou pela cama até que ficasse sobre o corpo de Minhyuk e dispôs beijos por seu pescoço.
Minhyuk enfiou seus dedos nos fios de Jooheon, os puxando quando o investigador mordeu sua pele. Minhyuk chiou e arfou. Era tão bom sentir alguém.
Era tão bom sentir Jooheon.
E foi nesse momento que Minhyuk se deu conta: ele não estava vendendo seu corpo por uma missão que Hyungwon o dera. Ele estava realmente gostando de ser dedilhado.
Mas só estava gostando porque era Jooheon.
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WITNESS 「 Joohyuk 」
FanfictionInglaterra, século 19. A verdade sobre Jack, o Estripador. "- A ponte de Londres está caindo, está caindo, está caindo - Minhyuk cantarolava; aproximou-se do homem encostado à parede e, lenta e superficialmente, cortou seu pescoço de ponta à ponta...