Capítulo 4

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Scarlett


Eu saí da piscina desesperada por dois motivos. 1) Eu estava quase morrendo pela falta de ar. 2) As meninas poderiam estar completamente confusas com o que Érik fez. Eu corri para o outro lado da piscina onde Diana estava parada com a boca aberta. Peguei minha toalha, me enrolei, e sai de lá puxando Diana pela mão.

- Ah, sério? – ele gritou de dentro da piscina. – Eu apenas queria me divertir um pouco! Meninas, alguém se candidata? – ele gritou e eu o fuminei com os olhos, ele sorriu, estava fazendo de propósito.

As meninas gritaram e pularam na piscina para se divertir com o príncipe. Eu continuei andando e puxando Diana até que a mesma me interrompeu e parou de andar.

- Não vou deixar você fazer isso – ela falou. – ele tá quebrando uma porção de regras por sua causa, vai lá e aja naturalmente.

Ela me puxou de volta para o lugar em que estávamos e me animou aos poucos como sempre consegue fazer. Continuamos nos divertindo juntas.

- Sua Alteza real, o rei o aguarda na sala do trono – um dos mordomos veio trazer a convocação e todas nós já imaginávamos que o príncipe levaria uma futura bronca.

- Diga que já estou indo – Érik falou e o mordomo se retirou.

Érik passou por mim e por Diana para sair da piscina. Discretamente beliscou uma das minhas bochechas e deu um sorriso encantador, que eu não pude me conter em corresponder. Ele saiu da piscina e enrolou a toalha na cintura, deixando à mostra o abdômen perfeito que fazia todas as aprendizes suspirarem de paixão. Aquilo não me deixava tão brava, mas ainda sim eu me sentia um pouco incomodada. Depois de um pouco tempo conversando, eu e Diana nos enxugamos, vestimos nossos roupões e voltamos para nossos aposentos. Mais um minuto debaixo daquele sol e eu viraria uma torrada real.

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Érik

Depois de me secar e me trocar rapidamente, me dirigi à sala do trono o mais rápido possível. Se meu pai já esteve bravo alguma vez, eu com certeza não o havia visto nesse dia. Suas sobrancelhas e sua testa completamente franzida denunciavam seu péssimo estado. Eu preparei minha cabeça para as próximas marteladas e talvez minhas costas para as próximas chicotadas que eu possivelmente iria levar.

- Pai? O senhor mandou me chamar? – eu perguntei entrando sorrateiramente na sala.

- Eu espero que você tenha uma ótima explicação para essa sua atitude deplorável! – ele falou.

- Eu estava com calor, e resolvi...

- Desde quando você resolve as coisas por aqui? – ele perguntou, estava muito zangado.

- Pai, eu...

- Eu não quero escutar suas desculpas esfarrapadas, quero que volta para suas funções, e não apareça fora de seu ambiente de trabalho até que eu permita, ouviu bem?! – ele perguntou retoricamente.

- Sim, senhor – ele falou.

- Desapareça da minha frente! – ele gritou e eu fui para a minha sala o mais rápido possível. Comecei a resolver os assuntos daquele dia antes que meu pai se encontrasse em pior estado. Tentei focar ao máximo em minhas atividades a fim de me livrar de tudo aquilo o quanto antes.

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Uma semana depois

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