Demon Days

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Retornando para o antigo estúdio, a banda acaba recebendo a notícia de que Noodle escreveu sozinha, todo o novo álbum "Demon Days". Invejando esse feito, Murdoc tentou tomar para si o crédito pelo CD, mas não teve sucesso. A banda se reúne no antigo estúdio, mas sentem uma atmosfera sombria rondando o prédio. Ao invés de assustá-los, isso os impulsiona a gravar o novo disco, dando um ar sombrio às músicas.

 Ao invés de assustá-los, isso os impulsiona a gravar o novo disco, dando um ar sombrio às músicas

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E assim, em maio de 2005, a banda grava seu novo álbum (Demon Days) e agora temos uma banda completamente nova. As participações especiais de outros músicos aumentam, o significado das letras melhora, a performance da banda evolui para algo mais perto do pop, trazendo um sentimento mais melancólico e de crítica à sociedade para o álbum.

Demon Days se propõe a ser um passeio pelo lado mais escuro de cada um. É aquele seu dia que deu tudo errado. O CD em uma noite solitária e com um ar sinistro, que vai ficando cada vez mais obscuro conforme as músicas progridem, para no final acabar em um "amanhecer" de esperança.

Quem escreveu esse CD foi Noodle, não faltam críticas sociais neste disco, traço este que viria a ser uma marca da banda daqui para frente. Temos referências à Guerra do Iraque, às guerrilhas na África, à mídia e seu império, etc. O álbum Demon Days não falam apenas de tristeza e amor. Ela, que já foi uma criança treinada para ir à guerra, toca nessa ferida na música Kids With Guns e Dirty Harry. Não só isso, mas ela passa a atacar pessoas maiores (referências à Bush e sua "guerra ao terror").

O álbum tem várias músicas com críticas e significados diferentes, podendo assim falar de Kids With Guns/Dirty Harry: O conjunto dessas músicas é um belo manifesto contra duas guerras "diferentes" em motivos mas iguais em resultados. Seja a Guerra do Iraque, onde soldados são forçados à lutar e vivenciar uma violência absurda todo dia (Your water's from a bottle, mine's from a canteen), ou as guerras na África, onde crianças pequenas são obrigadas à pegar uma arma e irem pro campo de batalha (And they're turning us into monsters). A crítica ao armamento, às guerras e ao abuso das crianças deve ser o suficiente para te chamar para essas duas faixas.

Outra faixa com uma crítica é Feel Good Inc onde temos a crítica à mídia pop, ao estrelato exagerado, às celebridades e suas futilidades. Enquanto essas estrelas são sentenciadas à uma falsa alegria (A melancholy town where we never smile), a verdadeira liberdade e felicidade está fora desta torre, em uma ilha flutuante com um moinho no meio. E então, meio que fugindo de todas as trevas das músicas anteriores, temos a música DARE que simplesmente te faz querer dançar muito. O clipe todo é em um estilo "se solta e dance logo". Claro que a letra não é completamente fútil e, servindo de prólogo para as próximas 3 faixas do CD, é o momento onde o "protagonista" das músicas precisa decidir o que fazer, que caminho tomar. Ela serve tanto para aqueles que estão felizes, pois incentiva ainda mais a felicidade à qualquer hora, e também funciona para quem está triste, pois diz para a pessoa aguentar a pressão, deixar de só pensar, agir, ir pra frente.

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